Um ano e meio depois...
- Amor, estamos indo! - Luan me gritou e apareceu na cozinha com Pedro de mãozinha dada com ele, todo sorridente e dando passinhos desengonçados.
Ele começou a andar tarde, o que deixou eu e Luan de cabelos brancos, mas estava tudo normal e agora estava pegando o jeito e já até corria. Eu coloquei a forma com os cookies na mesa e fui dar um beijo em cada um deles. Passei a mão pelo pescoço do meu marido e sorri dando um beijo com vontade nele.
- Tem certeza que vai levar ele?
- Claro que sim, né filhão?
- Papai! - Pedro gritou animado e nós dois rimos.
- Mas você vai trabalhar e não vai poder ficar de olho nele.
- É rápido amor, eu dou conta.
Ele ia levar Pedro pro escritório, o que me dava um pouco de nervoso.
- As meninas estão na escola hoje, fazendo trabalho. Pega elas as 18h00, pode ser?
- Pode deixar comigo! - Ele riu batendo continência.
- Eu te amo.
- Eu te amo mais.
Eles saíram e eu terminei rapidamente de assar meus biscoitos e consegui pegar um documentário na TV sobre um mergulho. Mas acabei pegando no sono. Acordei com o celular tremendo embaixo de mim. Assustada, atendi rapidamente.
- Alô?
- Mãe, cadê você? - Ouvi a voz de uma das meninas, mas não consegui deduzir.
- Filha, seu pai que vai, ele deve estar chegando, espera um pouco.
- Mãe, são mais de 19h00! - Ela disse brava.
- Meu Deus! - Despertei. - Vou matar seu pai, ele deve ter esquecido. - Subi rápido a fim de me trocar. - Estou chegando.
Desliguei e corri pro closet. Assim que sai, pronta, peguei o celular tocando mais uma vez.
- Eu já vou filha! - Disse nervosa.
- Natália, onde as meninas estão? - Juliana Thomé perguntou assustada pela minha fala.
- Luan prometeu pra mim pegar elas e esqueceu, acabaram de me ligar. Eu dormi. Tudo bem Ju?
- Não na verdade, bom, que bom que elas estão na escola ainda.
- Por que?
- Eu não sei direito, mas Luan saiu daqui pra pegar elas com o Pedrinho e pelo que o bombeiro me falou, eles bateram o carro. - Ela falou rápido demais me dando um grande susto.
- Como você me fala isso assim? - Disse nervosa e sentindo meus olhos molharem enquanto eu trancava a casa.
- Desculpa, mas eu estou nervosa. Eu to indo pra lá, não sei direito o que houve, eles acabaram de me ligar.
- Onde é?
- Perto da sua casa até. - Ela respirou fundo. - Entre o escritório e a escola.
- Pega as meninas pra mim que eu vou lá! - Disse depois que ela explicou exatamente o local.
Enquanto dirigia eu tremia toda, e rezava, pedindo a Deus pra proteger meus meninos. Assim que me aproximei do local indicado, avistei a confusão. O transito com um dos lados parado, e um resgate e bombeiros. Parei o carro em frente a confusão e desci fechando ele rapidamente. Assim meu olhar encontrou com o carro, eu me desesperei. A frente dele estava toda destruída. Em choque, fui me aproximando rápido, mas um policial contou a minha frente.
- Senhora, não pode passar!
- Meu marido, é meu marido! - Disse tentando passar por ele. - Cadê meu filho?
- Se calma! - Ele pediu me segurando. - O bebê está bem, não sofreu o impacto. Ele foi levado pro hospital!
- E o Luan? - Perguntei olhando os bombeiros mexendo no carro. - O Luan foi pro hospital? - Perguntei, esperando que a resposta fosse sim, mas ela não foi.
- A batida foi muito forte senhora, amassou o carro e ele está preso ali ainda, mas os bombeiros estão trabalhando, vamos tirar ele dali.
- Meu Deus! - Exclamei levando a mão na boca.
Comentários identificados impulsionam a fanfic.
Aí meu Deus espero que ele fique bem!que bom que voltou!
ResponderExcluirQuer me matar? Continuaaaaaaaa
ResponderExcluirMeu Deus do céu - continuaaa Ju
ResponderExcluirai meu Deus tomara que n aconteça nada com ele continua logo ju por favor cátia
ResponderExcluir