terça-feira, 28 de abril de 2015

Capítulo 162

Quando despertei, meio sem saber o que estava acontecendo, abri um sorriso ao dar de cara com Luan sentando com o Rique no colo todo enrolando, sentado no sofá. Ele me olhou sorrindo, desviando o olhar do filho e se levantou com ele no colo.
- Como você está?
- Bem demais amor. Quero ver ele direitinho. - Disse me arrumando um pouco na cama e dei um selinho nele, que na mesma hora estendeu o filho pra mim.
- Lindo amor.
- Sua cara. - Sorri vendo ele. - Tão parecido Luan, olha ele bebezinho... Sua carinha das fotos. - Ri e acariciei a mão do pequeno.
- Tão bonzinho, mas meio nervoso quando estava tomando banho.
- Serio?
- Sim. - Ele riu passando a mão na cabecinha, com delicadeza. - Ficou todo estressadinho com as perninhas balançando e chorando.
- Não desgrudou dele né?
- Nem um segundo.
- Seus pais já viram ele?
- Já, já viram, pegaram mexeram, grudaram. - Ele riu. - Eles estão encantados, minha mãe quase roubou ele pra ela.
- É meu. - Disse rindo e levando ele até meu peito. - Estou encantada. Amo eles três se parecerem com você.
- As meninas, por falar nelas, elas estão com ciumes.
- Viram ele?
- Pelo vidro, somente. Mas Lauroca disse que ele é feio demais e não parece irmão dela. - Ele riu.
- Então elas também são. - Ri.
- Eu disse isso pra elas, mas você sabe, a Lauroca é a mais irritadinha né? A Beazinha ficou toda manhosa depois disso e queria colo do meu pai.
- Elas são fogo viu? - Voltei a atenção pro meu bebê quietinho no colo, vestidinho todo lindinho.
Luan começou a me contar algumas coisas sobre o parto já que disse que sabia que eu não lembrava de muita coisa.
- Ele é saudável?
- Perfeitamente.
- Grande também né?
- O maior bebê do dia! - Luan disse orgulhoso. - A pediatra disse que ele cresceu bem depois do probleminha no inicio que a gente não sabia e ele estava abaixo do peso. Disse que ele vai possivelmente ser alto como eu, grandão.
Sorri do pai babão que tinha ao meu lado e parei pra ver como meu coração estava cheio de vida, feliz. Agora teria um amigo, um protetor e admirador. Um menino pra cuidar e ter ciumes, e talvez um dia pudesse entender o que Luan sentia sobre as Anas.
Ter Pedro Henrique nos nosso braços foi renovador. Eu já sabia a sensação do nascimento, ela não era novidade pra nós, mas, mesmo assim, Pedro tinha algo maior, algo acima disso tudo. Eu conseguia ver nele nosso bebê que morreu, nosso menino que marcou e transformou tanto a minha vida e de Luan. Pedro não era substituto e nem iria preencher aquele vazio ou apagar aquela tristeza e o trauma. Ele tinha seu próprio lugar nas nossas vidas e nos nossos corações, mas ao olhar seu rosto, seus traços, passar a mão em seus cabelos, eu não podia deixar de lembrar do menino que se foi. Mas, não era por isso que meu coração estava triste, muito pelo contrario. Eu mal cabia em mim de tanta felicidade, mas eu não era a unica, por que do meu lado havia um papai babão que não desgrudava do filho com os olhos mais lindos desse mundo todo marejados.

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Capítulo 161

A medida que a hora passava eu ficava mais exausta. As dores foram aumentando devagar e logo tive ao meu lado minha sogra, que estava mais calma que meu marido e conseguiu me passar confiança. Depois de quase 4 horas que estava ali, as dores ficaram insuportáveis e a mesma enfermeira veio me examinar. Eu não entendi muito bem o que ela dizia, estava muito estressada e não via a hora daquilo acabar, só conseguia me concentrar nos meus pensamentos e nas minhas dores. As vezes até chorava. Só consegui entender que ainda não era hora. Luan se afastou de mim novamente, se sentando no sofá com seu pai, demostrando clara frustração e muita irritação. 
- Mari! - Chamei minha sogra, que não saia do meu lado e falei muito baixinho. - As meninas não foram assim, eu não estava preparada pra isso.
- Ninguém estava. - Ela acariciou meu rosto. - Mas ela disse que é normal, pode acontecer com qualquer uma, vai passar, a hora vai chegar.
- Não estou mais aguentando. 
- Está sim, vai passar. Estamos aqui com você querida. 
Luan se aproximou e pegou nos meus cabelos e eu fechei os olhos, tentando afastar a dor de um pontada que sentir, e também me concentrar no que ele iria dizer, mas só ouvi sua voz soar nervosa.
- Está sentindo dores faz 4 horas, chorando mãe! - Ele estava preocupado.
- Não podemos fazer nada meu filho.
- Podemos sim! Vou atras do medico, ele faz uma cesária e pronto. Olha como ela está sofrendo! - Ele acariciou meu rosto e eu peguei em sua mão. - Não vou deixar... 
Chamei ele baixinho quando fez menção de sair. Luan se aproximou pra me ouvir e pedi com dificuldade que ele não faz aquilo.
- Vai ser melhor pra você, pensa comigo. - Ele tentava me convencer. 
- Não quero amor... - Choraminguei.
- Natália, eu não aguento mais te ver com dor, chorando. E nem sinal dele nascer. Isso não vai ser rápido, ainda vai durar um bom tempo. Vai ser mais seguro e mais tranquilo pra você e pro Pedrão. Quando ele nascer, você vai estar exausta, nem vai poder ver ele meu amor... 
Me dei por vencida e aceitei. Realmente não estava mais aguentando tudo aquilo. Luan saiu rápido depois de me dar um beijo a procura do médico, que voltou me examinando. Conversou rapidamente com nós dois, explicou algumas coisas que Luan entendeu muito melhor que eu. Ele só me disse que ia ficar tudo bem e eu confiava tanto que nem questionei nada. Começaram a me preparar pra cirurgia, com anestesia e mais um monte de coisas, o que melhor demais meu estado, já que não sentia dor mais, mas de alguma forma também não estava mais completamente consciente, já que o máximo que ouvia era burburinhos que mal conseguia decifrar. Só senti que estava em uma nova sala em poucos minutos e Luan me olhava o tempo todo, sorrindo e segurando minha mão bem forte.
Ouvi choro e abri um sorriso automático. Logo entrou na minha vista o meu menino, já limpo do sangue. Era lindo, e novamente a cara do meu amor. Quando senti sua pele na minha, só consegui sorrir e deixar algumas lagrimas cair. Eu tinha mais um motivo pra viver.
Ao olhar meu marido encontrei o olhar de amor maior do mundo. Sua emoção era clara e contagiante, como a minha. Ele acolheu ele com os braços e não desviou mais o olhar do filho. Ele tinha agora seu tão sonhado menino.

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PS: Amores, sinto muito mesmo por ontem, não está fácil algumas coisas, relevem por favor?

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Capítulo 160

Uma semana depois...

Era sexta e eu estava sentido que Rique não passaria desse fim de semana. Agradeci muito aos céus por Luan estar em casa a um tempo já. Eu queria que ele participasse disso e também me sentira muito mal e meio perdia casa ele não estivesse ao meu lado. Mas uma vez, ele estava cuidando muito de mim, mostrando que outra vez seria um excelente pai. Eu esperava que o parto de Pedro Henrique fosse muito mais fácil que o das gêmeas, já que sofri muito e foi bem difícil. Planejava um parto normal, e se tudo ocorresse bem, conseguiria. Arrumei o quartinho devagar, estava tudo pronto e eu estava muito ansiosa.
Luan voltou pra casa depois de levar as meninas e me encontrou acordada no quarto de Rique.
- Amor, volta pra cama princesa. - Disse me acariciando.
- Estou ansiosa.
- Eu não vejo a hora, mas está cedo e você tem que descansar bastante pra quando esse menino resolver nascer. - Riu.
- Senti sua falta na cama. - Sorri dando a mão enquanto ele me guiava.
- Então já podemos voltar. - Ele riu, todo carinhoso comigo.

A semana passou e Rique nem deu sinal. Eu não aguentava mais, estava exausta e muito ansiosa pra tudo acabar logo e ter ele nos meus braços, mas parecia que o momento nunca chegaria. Luan me pedia paciência, mas meninas até começaram a dar trabalho. Com os ânimos a flor de pele, ansiedade e já sem muita paciência mesmo, elas sentiram a tensão da casa e começaram a ficar super estressadas.
Luan resolveu levar elas pra passar a tarde na casa da mãe e assim que ele saiu, estava deitada e comecei a sentir dores, fracas de inicio, mas assim que ouvi ele parando o carro elas começaram a aumentar. Desconfiei e rezei pra que fosse Rique querendo nascer, então Luan chegou e já criou desespero ao me ver. A medida que tentava me acalmar, ele entrou em crise de nervoso e quase queria me pegar no colo e voar pro hospital, mas tentei fazer tudo com calma e dei um berro com ele que entrou no carro todo eufórico.
- Olha, não é a primeira vez que passa por isso, então é melhor você respirar fundo que o próximo desespero seu eu que vou dirigir! - Disse seria e olhando feio pra ele.
- Nossa, precisa falar assim? - Ele me olhou assustado.
- Precisa, não é hora de você dar piti! Eu quero que nasça logo, estou muito nervosa, então  você se controla e me ajuda se não eu surto já!
- Pronto, calma! Vai nascer já!
Ele voltou a dirigir enquanto eu tentava respirar e manter as dores num nível suportável, o que não foi muito difícil. Consegui ligar pra Mari e tudo mais, no meio do caminho. Quando cheguei no hospital já não consegui mais controlar o nervosismo e Luan se mostrou mais focado e me ajudou muito. Quando estava instalada, num quarto, com mais dores, uma enfermeira veio me examinar e veio a decepção.
- Acho que Enrique não está querendo nascer. - Ela sorriu pra mim. - Ainda não está em trabalho de parto, mas foi bom ter vindo e acho que entrará a qualquer momento.
Então, tivemos que aguardar, ansiosos, nervoso e um pouco angustiados.

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PS: Voltei! Obrigado pelas mensagens, pelo carinho! Reta final com tudo!
Pra quem pediu, essa é uma das minhas fanfics (horrível) e tem o link das outras na lateral! Espero que gostem! ♥

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Capítulo 159

1 mês e meio depois... 

POV Natália.

O parto do nosso menino estava cada vez mais próximo e a medida que ele se aproximava, Luan cuidava mais e mais de mim. Feliz, realizada e me sentindo cada vez mais mãe, eu estava radiante. Só de me olhar, Luan dizia ver a felicidade pelos meus olhos. E eu via na dele. 
Nessa altura do campeonato, quase 10 dias do bebê nascer, Luan já tinha tirado umas ferias e um mês, em pleno mês de Abril. Sendo assim, nossa viagem de ferias pra Orlando no meio do ano estava fora de cogitação. Henrique, como eu gostava de chamar ele, havia me engordado muito e mal conseguia andar dentro de casa. Luan vivia rindo de mim pra cima e pra baixo, toda andando com dificuldade e não via a hora dele nascer. 
Ele tinha saído pra buscar as meninas na escola e eu fiquei cuidando com almoço. Estávamos desacelerando as coisas devagar, nos preparando, por que Rique podia vir a qualquer momento. Não comprei muita comida na ultima compra, já que Laura e Bea passariam uns dias na casa dos avós assim que ele desse sinal. Aos poucos tudo estava se preparando pra chegada do príncipe. 
Luan chegou com as meninas agitadas. Elas tinham sido convidadas pelo pai de uma amiga a ir brincar na casa dela a tarde. Pediram pro pai babão e ele deixou. Depois do almoço subiram agitadas pra cima escovas os dentes e tomar banho. Luan tirou a mesa pra mim, que ainda comia motivada pela enorme fome que estava sentindo e subiu pra ver elas. Eu arrumei a cozinha e depois subi e ajudei Luan, que todo atrapalhado estava penteando o cabelo delas. 
- Vou levar elas e depois eu venho aqui e vamos passar a tarde na casa dos meus pais. - Ele disse me dando um selinho. 
Elas saíram de casa lindas, e foram com o pai, ali próximo mesmo. Eu tratei de me arrumar, depois de tomar banho, e quando Luan chegou já estava quase pronta. Ele mesmo fechou a casa e eu fui abrindo o carro. 
Assim que cruzamos a porta de mãos dadas Mari já apareceu com um sorriso e um pacote, cheia de roupinhas que ela viu e comprou. Luan babava até mais que eu, encantado pelo menininho dele. 
O pai estava no escritório, não tinha largado o trabalho depois de se recuperar e ganhar alta do medico, o que deixava Luan e Bruna de cabelos em pé, e bem bravos com a situação. 
Ficamos um bom tempo ali, até quase o meio da tarde e então convenci Luan a me levar pra dar uma volta, já que eu vivia trancada dentro de casa agora. O passeio rendeu muito, e convenci também ele a passar no MC. Ele me olhou feio por estar comendo porcaria perto da chegada no Rique, mas disse que era melhor agora do que quando estivesse amamentando ele. 
Ele ria enquanto comia seu lanche, me olhando com os olhos encantados. 
- Me deixa comer sem ficar me olhando? - Ri. 
- Acho linda você se lambuzando toda com o lanche. Parece uma criancinha. 
- Só tenho 27 anos meu amor! Sou um bebê. Você que é velho. 
- Nossa que exagero, só alguns anos a mais que você. Mas você é sim, minha neném. - Ele disse rindo e me deu um beijo na testa. 
Era bom passear assim com ele, sem destino, sem planos de um mês antes. Luan hoje era muito mais natural que antes. Atendeu algumas pessoas, sem nenhum problema e saímos logo, não antes de convencer a ele que um sorvete não me mataria. E meu maridão que me mimava, esqueceu toda a dieta que eu tinha no momento e atendeu meu pedido. 
Passamos pra pegar as meninas feliz, era bom estar num momento relaxado com ele, antes da nossa vida dar uma pequena agitada novamente. 

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Capítulo 158

Três meses depois...

Havia chegado de viagem a dois dias e estava na sala, assistindo TV abraçado com Natália, já gordinha de 7 meses. As meninas estavam sentadas no tapete da sala, brincando de casinha, com bonecas espalhadas e um monte de panelinhas. Eu ria de Natália reclamando do chutes do bebê. 
- Ele não para! - Ela fez careta e eu ri ainda mais. - Vai entrar na minha costela daqui a pouco. 
- Pedrão, se acalma meu filho, vai machucar a mamãe. - Disse rindo, bem pero da barriga dela, acariciando com carinho e ganhei um sorriso da minha esposa.
O nosso príncipe iria se chamar Pedro Henrique, em comum acordo. Eu tinha amado aquele nome, e estava muito feliz com a nossa escolha. O bebê ia muito bem, estava com o peso ideal, Natália estava com a saúde perfeita e as meninas não viam a hora de ter o irmãozinho. No dia anterior fomos comprar algumas roupinhas que faltaram e alguns brinquedos num shopping de São Paulo e elas fizeram questão de ajudar a escolher muitas coisas, o que eu e Natália, junto com meus pais, incentivamos. Era bom demais pra futura relação delas com os irmãos. Ganhamos muitas coisas, as fãs estavam animadas, todos me perguntavam sobre Pedro Henrique, ele era sem duvidas o bebê mais esperado do ano. Sem contar que escolhi cada detalhe do quarto dele, a dedo,quase sozinho, sob o olhar atento de Natália e já pronto, estava lindo.
Me distrai fazendo carinho na barriga dela e ele se acalmou um pouco a principio. As meninas então começaram a pedir atenção, pedindo pra Natália sentar e brincar com elas. 
- Mamãe pode ficar sentada aqui?
- Não mamãe, aqui no chão! - Beazinha pediu manhosa. 
- Mamãe não consegue. 
Ela começaram a fazer um pouco de bira e eu sabia que era por que estava "falando" com Pedrão. Olhei firme pra elas e tentei dar uma bronca, mas elas não escutaram. Peguei no braço das duas e disse bravo:
- Mamãe não pode sentar no chão, vocês sabem disso. Se quiserem, o papai brinca com vocês.
- Pode ser papai. - Lauroca disse abrindo um sorriso. 
- Agora pedem desculpas. 
Elas pediram desculpas pra Natália, que me olhou de canto sorrindo. Deu um beijo em cada e me sentei com elas. Recebi uma boneca de Bea e olhei rindo pra Natália.
- Papai, você vai segurar direito minha filha. 
- Tudo bem filha, eu seguro.
- Ela vai te chamar de vovô, ta?
- Vovô? - Arregalei os olhos. 
- É né papai, você é o vovô.
- Ok, sou o vovô. - Disse rindo pra Natália, que se divertia com a situação.
Tive que brincar com elas, e ainda balançar as bonecas, mimar e as meninas estavam me ensinando a dar comida e queriam que eu levasse elas pra passear, então fiquei andando pela sala com a boneca na mão e levando colherem com comidas de mentira que elas "preparavam' até a boquinha das bonecas. Quando algo ficava errado, ainda levava uma bronca. Estava me divertindo com a situação, ria e trocava olhares cúmplices com Natália, que estava me zuando, incentivando as meninas. 
Só sei que agradeci muito quando os amiguinhos de Orlando chamaram elas no Skype e a brincadeira acabou. Me joguei no sofá e olhei de canto pra Natália.
- Olha, fui no seu lugar e ainda ficou agitando elas. - Ri. 
- Foi engraçado, confessa! - Ela me abraçou. 
- Foi sim, é bom esses momentos. Mas estou esgotado e preciso de um banho e de um sono bom. 
- Vou terminar o jantar e depois colocamos elas na cama. - Ela foi pra cozinha rindo e eu fui tomar banho. 
Logo estávamos jantando em família e assim que nós dois colocamos as meninas na cama, elas dormiram.
- Aleluia. - Disse rindo e fechando a porta do quarto.
- São meninas, quero só ver aguentar o pique do Pedrinho.
- Pedrão amor. - Ri abraçando ela enquanto andávamos devagar. - Mas eu estou cansado demais pra discutir. - Disse me jogando na cama.
Natália riu, brincou comigo e entrou no banho, mas adormeci antes dela voltar.

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terça-feira, 21 de abril de 2015

Capítulo 157

Sai do quarto meio desesperado, muito emocionado, tentando pensar onde achar ela quando dei de cara com a porta da frente, onde era um dos quartos de hospedes, onde já sabíamos que seria o quarto do bebê, com uma plaquinha com o pequeno príncipe. Abri ela, esperando encontrar mais uma surpresa e o quarto já pronto pro nosso menino, mas pelo contrario, encontrei Natália no meio dele, olhando tudo em volta, agora vazio. Abri um sorriso pra ela e andei rápido em sua direção, a pegando no colo e girando, ouvindo suas risadas que eu amava. Assim que coloquei ela no chão, nos beijamos com calma, com amor.
- Eu nem acredito! - Disse abraçando ela forte.
- Estou tão feliz.
- Eu também, nossa, nem sei explicar!
- Você merecia esse menininho! - Ela disse fazendo carinho no meu rosto e levou minha mãe até sua barriga, que já até aparecia bem já. Natália já parecia uma gravida. - Agora o quarto está pronto, pra você decorar como quiser. Pode escolher tudo pro nosso principezinho.
- Vamos hoje mesmo! - Disse rindo e abraçando ela.
- Não meu amor, estou me sentindo um pouco cansada hoje. - Ela sorriu docemente acariciando meu rosto. - Meu fim de semana foi agitado com seus pais me ajudando a desmontar o quarto.
- Tudo bem, vamos outro dia.
- Amanhã. - Sorri. - Você acha que também não estou ansiosa?
- Eu sei que sim meu amor.
- Agora quero ficar deitadinha com você, descansando.
- Cadê as meninas? - Disse guiando ela pro quarto.
- Na casa da sua mãe, pra não mexerem na minha surpresa. - Riu. - Vão ficar lá até de noite, vão no cinema com seu pai.
- Saudade delas.
Deitamos na cama juntos e ficamos abraçados. Eu estava muito animado e falei sobre a carta. Assim, demos inicio a imaginação, pensando em como seria estar com as gêmeas e mais um menino agora.
- Não pode ensinar ele a ser ciumento igual você. - Natália acusou.
- Pode sim, claro que sim! Tem que ficar de olho nas meninas na escolinha!
- Você de olho já vale por mil Luan. - Ela riu.
- Mas eu fico longe... - Ri. - Tem que ter um espião perto, por que quando elas ficarem mais velhas, você vai defender elas, tenho certeza.
- Queria um menino pra usar de espião? - Ela acusou rindo.
- Pelo menos não sou mais sozinho no meio desse monte de muié!
Ela me olhou com os olhos brilhando e depois subiu em cima de mim, ficando cara a cara.
- Estou tão feliz, tão realizada. É muito bom ser mãe, me sinto tão mais mulher!
- E deve mesmo, por que você é uma mãe incrível. Cuida e educa muito bem elas, não canso de dizer isso nunca!
- Quando elas nasceram, eu tive medo de não ser a mãe que precisava ser, e ainda eram duas. Eu não sabia se dava conta, se saberia educar. Mas acho que me sai bem. Agora, a sensação não é mais de medo, de receio. Eu acho que sei como fazer agora.
- É claro que sabe meu amor. - Me derreti ainda mais por aquela mulher maravilhosa. - Vai ser bem mais fácil agora.
- Eu nunca conseguiria sem você!
- Eu sei né, não tem como fazer filho sozinha! - Brinquei rindo e ela gargalhou.
- Você é um bobo mesmo. - Depois ficou seria e selou meus lábios. - Estou dizendo, que você não é um pai que a gente vê por ai que só faz Luan, você está sempre ao meu lado, e me ajuda a educar elas. E vai me ajudar com nosso príncipe. Sem você, a gente não seria nada, você é o melhor pai que eu podia ter arrumado pros meus filhos. E eu sei que vai estar sempre ao lado deles, amando e mostrando os erros pra concertar, e os acertos pra poder multiplicar. Eu sei que nunca vai nos abandonar, como meu pai fez comigo. E só de saber disso, eu sinto que aqui é meu lugar, que aqui que eu devia ter formado uma família. Achei um marido perfeito no meio de um monte de erros. - Ela se declarou rindo ao final e eu sentia meus olhos molhados.
- E eu não podia ter encontrado aos tropeções uma esposa e mão melhor pros meus filhos. Obrigado por ter acreditado em mim, até o fim. Por ter apostado sua vida na pessoa que eu podia ser.
- Eu nunca tive duvidas. - Ela disse com um sorriso lindo e começou a rir me dando mil beijos no rosto.
Eu amava ela, e amava ainda tudo que ela tinha me dado.

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Capítulo 156

Um mês depois...

Estava muito triste. Natália marcou uma consulta e de repente arrumei um trabalho pro dia que ela descobria o sexo do nosso bebê e estava em Recife! Com meu coração apertado leve o dia, esperando uma ligação dela no fim da tarde, quando saísse da clinica. 
Já tínhamos anunciado a gravidez, depois de contar pra toda a família. 
Primeiro as meninas, que ficaram felizes com a chegada do irmão, me deixando ainda mais orgulhoso, principalmente da criação que estávamos dando pra elas, que eram lindas, educadas, amavam a família e de forma alguma seriam egoístas a ponto de não querer o irmãozinho por ciumes. Meus pais ficaram radiantes com mais um netinho, pra completar a coleçãozinha deles. Bruna e Carlos respiraram aliviados por terem mais uma chance de ter o menininho deles só pra eles, e minha irmã ficou muito feliz por mais um primo pro filho dela.
- Estou rezando pra você ter seu menininho agora. - Disse me abraçando com carinho no jantar de família no Rio, em sua casa.
Toda a equipe ficou feliz. Eles eram minha segunda família e ficaram feliz, dizendo que teríamos um novo mascotinho. As fãs me apoiavam, sempre e ficaram felizes demais. Todo mundo ficou. 
Estava no quarto de hotel, me preparando para o show quando meu telefone tocou e então atendi rápido, com um sorriso na orelha. 
- Meu amor, e ai?
- Oh meu príncipe, nada!
- Como assim? - Perguntei confuso. 
- O bebezinho está ótimo, com muita saúde e ganhou bastante peso, mas estava com as perninhas fechadas. 
- Serio mesmo?
- Serio amor. 
- Pelo menos posso estar com você quando descobrir. - Sorri. 
Terminei de conversar com ela e depois tive que desligar e partir pro penúltimo show. Segunda estaria com minha família novamente.

Entrei em casa devagar. estranhando o silencio. Chamei Natália, as meninas e nada. Caminhei depois de jogar minha mala no sofá, indo pro meu quarto. Assim que abri a porta percebi que havia uma caixa branca sobre a cama. Curioso, chamei novamente por Natália e resolvi abrir a caixa, logo depois de sentar na cama. Desfiz o laço azul feito perfeitamente e então arregalei os olhos aos encontrar um par e sapatinho azul lá dentro. Na mesma hora sorri e voltei a chamar a Natália, rindo alto e deixando lagrimas caírem. Eu coração pulava de felicidade. Eu teria meu menininho!
Peguei os sapatinhos na mão e sorri ainda mais. Fechei os olhos e agradeci a Deus por mais essa benção. Só depois me dei conta que havia um envelope no fundo. Peguei com cuidado e lá encontrei uma foto do ultrassom dela, e agora claramente dava pra ver o sexo. Ri sem acreditar e voltei a gritar pela minha mulher, mas ela não apareceu. Assim que virei o envelope, na parte da frente encontrei um texto escrito com a letra linda de Natália.
"Ser pai de menino é ter um amigo. Ser pai de menino é voltar a jogar bola mesmo que as dor nas costas seja forte no dia seguinte. Ser pai de menino é ensinar tudo que sabe sobre vídeo-game, carros e pescaria. Ser pai de menino é voltar a ter um herói preferido e as vezes vestir uma mascara pra brincar que um vilão muito malvado está invadindo a cidade. Ser pai de menino é fazer coleção de carinhos e de motinhos, mesmo sabendo que o filho vai acabar com eles. Ser pai de menino é dividir a mãe com outro homem, que com certeza vai querer ela só pra ele. Mas, acima de tudo, ser pai de menino vai ser pra você, ensinar tudo que um dia aprendeu com seu pai, todos os valores e as virtudes. Ensinar a ser um homem incrível como você. Vai ser ensinar nosso filho a respeitar as mulheres e acima de tudo, ter um companheiro pra ajudar a proteger, cuidar, e ter ciumes das, ainda em maioria na casa (só pra lembrar), três mulheres da sua vida."

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segunda-feira, 20 de abril de 2015

Capítulo 155

- O que houve? 
Levei um susto com Natália entrando toda sorridente pra mim.
- Natália, estou pensando que não foi boa ideia levar essas meninas pra essa escola maior e... 
- Por que? - Ela me interrompeu e se sentou no meu colo. - Você está bem? 
- Não, não estou. Acabo de levar um choque. 
- Mas machucou? - Ela perguntou preocupada. 
- Não é esse choque, é choque de realidade mesmo. As meninas ganharam cartinhas de amor! - Disse como se fosse o fim do mundo e ela começou a rir demais. - Qual a graça? 
- Eu sempre soube que quando isso começasse, você ia surtar. - Ela veio me dando beijinhos tentando me distrair. 
- Surtei mesmo, imaginei netos já. Eu te disse que não queria meninas pra dar trabalho com namoradinho. 
- Amor, não exagera! - Ela sorriu e me dei um beijo. - E não tem como colocar elas de volta só por que você é ciumento. 
- Olha muié, e se bebê ai for menina eu desisto dessa vida. Aturar dois genros no futuro já vai ser extremamente insuportável, agora imagina três. 
- Você diz isso por que não teve que lidar com muitos sogros! - Ri. 
- Não mesmo... - Ele disse pensativo. - Mas enfim, me dê uma boa notícia. - Sorriu. 
- Eu conversei com o medico, ele disse que por enquanto está tudo bem, mas agora vou ter que me cuidar. O bebê ainda está um pouco abaixo do peso, o que não aconteceu com as meninas por que eu me dediquei e tudo mais, mas ele disse que pode recuperar daqui pra frente, que ele é saudável e na próxima consulta podemos ver o sexo já. E ele disse que os enjoos vão melhorar, graças a Deus. 
- E por que você menstruou? 
- Por causa da pílula. Ele disse que é comum, por que eu tinha parado não faz muito tempo, mas que não prejudicou o bebê, só adiou a descoberta. - Ela torceu o nariz. - Ele explicou, mas eu não entendi direito. 
- Boa noticia. Quantas semanas? 
- 12 semanas, quase 13! 
- Meu Deus amor....
- É muito amor, mais de 3 meses. Temos que contar logo.
- A gente fez ele na viagem. - Comecei a rir e ela me olhou sem graça. - Havaí rendeu amor... Feito em terras norte americanas. 
- Para Luan! - Ela riu escondendo o rosto no meu pescoço. 
- Nossa viagem de amor princesa. - Acariciei o cabelo dela rindo do seu rosto envergonhado. - Não precisa ficar com essa vergonha toda.
- Você é bobo demais.
- Minha gravidinha linda! - Ri beijando todo seu rosto e abraçando ela. 
- Estou muito mais aliviada! Saber que não fiz mal pro nosso bebêzinho. 
- Eu também, demais. Eu disse que você podia ficar tranquila. Na próxima vou com você. 
- Tudo bem, vamos saber se você vai ter seu menininho. 
- Breno. 
- Nunca! - Ela disse alto saindo do meu colo. 
- Amor! 
- Nome de gente chata que fala demais! Além de feio.
- Da onde tirou isso? 
- Eu tinha um professor com esse nome. - Comecei a rir, dela indo até a cozinha e prendendo o cabelo. - Pode esquecer. 
- Ok, ok. - Disse, cortando o assunto, por que as meninas não sabiam ainda. 
- Papai cuidou direitinho de vocês mesmo! - Ela riu cheia de orgulho dando oi pra elas e logo sentei com ela pra comer enquanto as meninas comiam Danone de sobremesa. 

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Capítulo 154

Uma semana depois...

POV Luan.

Tinha acabado de chegar de viagem e estava no meio de um ataque do coração. Tudo começou quando fui buscar as meninas na escola logo que cheguei, quase na hora do almoço. Natália, gravida confirmadíssima estava no medico, o que estava causando estresse durante a semana com ela achando que tinha feito só coisas erradas pra uma gravida. Lauroca e Beazinha vieram conversando baixinho demais no banco de trás e eu até olhei desconfiado da arte, mas estava com a cabeça na minha mulher e nem liguei. O desespero ocorreu quando cheguei em casa e mandei as duas lavar as mãos enquanto colocava a comida que tinha comprado pra elas no caminho, já que ia esperar minha esposa pra comer. Peguei um papel encima da mesa, reclamando.
- Essas meninas deixam tudo jogado. 
Coloquei cada pranto em seu lugar e olhei o papel pra ver o que era e se podia jogar no lixo, mas quando entendi, Laura entrou correndo e puxou ele da minha mão.
- Papai! - Disse escondendo atras dela. 
- Laura, posso saber quem foi que te deu isso? - Já disse soando, nervoso.
- Namoradinho papai! 
- Que namoradinho o que menina... - Disse me aproximando e pegando, enquanto ela me olhava aflita. Reli o cartãozinho cheio de corações de novo e olhei ela feio. - Não pode namorar, você tem 5 anos! - Disse indignado. 
- Quase 6 papai...
- Mas não fez 6, e também se tiver 6 ou 15, não vai namorar! Nem pense nisso, você nem sabe o que é namorar. - Disse serio. 
- Desculpa papai.
- Não é questão de desculpa, é questão que não tem namoradinho, entendeu? - Disse me abaixando e olhando pra ela enquanto falava, pra fixar a ideia.
- Entendi papai.
Beatriz apareceu e as duas sentaram na mesa, comendo e conversando baixinho. Olhei feio e fui pra sala. Assim que sentei no sofá, botei a mão no coração e passei a outra pelos cabelos.
- Era só o que me faltava, vai começar... Eu sabia, sempre soube, eu disse pra Natália que eu não queria meninas... - Choraminguei descontente. - Será que convento é uma boa opção? - Pensei, meio perdido e completamente exagerando.
Na mesma hora olhei pra bolsa da Bea e vi uma papel saindo de dentro dela. Meu coração acelerou e levantei num furacão pra pegar. Mais uma cartinha, com outra letra, diferente. Muitos coraçõezinhos e a frase bem grande: "Você é linda!". Senti meu coração acelerar rápido e peguei as duas na mão, sentando no sofá, sem ação. Na minha cabeça de pai babão, minha mente fértil já começou a imaginar as duas aparecendo com dois moleques em casa e gravidas aos 16, o que me gerou realmente um pequeno ataque. A Natália ia ter que conversar muito serio com elas, agora, desde cedo, por que eu não tinha idade pra ser avô em 10 anos e muito menos cabeça pra ver as duas namorando. De preferencia ia passar recomendações pra ela contar pras meninas que não pode nem dar a mão pros amiguinhos por que se não vai ficar doente. Aquelas meninas eram minhas princesas e eu sei que surtaria muito mais ainda. A unica coisa que pedi a Deus foi que o bebêzinho fosse um menino, por que dai eu ia ensinar ele a paquerar as meninas escrevendo cartinhas e não ter que achar cartinhas na bolsa dele. Mas uma do tipo meu coração quase idoso não iria aguentar.
- Luan, é só uma cartinha cara, só uma cartinha. - Disse pra mim mesmo esparramado tentando me conformar.

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sexta-feira, 17 de abril de 2015

Capítulo 153

- É meu marido. - Disse me aproximando dele e olhando em seus olhos em alerta.
- Parabéns pra vocês! - Ela sorriu e eu não estava mais entendendo nada. - Quantos meses?
- Meses? Faz alguns anos que nós casamos. - Ri nervosa.
- Não, estou falando do bebê. - Ela levou a mão na minha barriga. - Ele está feliz! - Ela sorriu.
O susto foi tão grande que tirei a mão dela da minha barriga com rapidez e Luan meio que entrou na minha frente.
- Luan... - Disse assustada, sem saber o que fazer.
- Calma! - Ele disse se virando pra mim e então pegou em meu rosto. Senti Rober atras de mim, segurando a mão das meninas e logo Well ao lado do Luan.
- Senhora... - Quando olhei, a mulher não estava mais ali.
Olhei pra Luan ainda mais assustada e fui pra frente.
- Luan, cadê ela? - Entrei em desespero. - Cadê ela? Você ouviu?
- Natália, pelo amor de Deus! - Ele me puxou. - O que essa mulher está dizendo? Você me disse que não tinha essa possibilidade.
- Eu não sei. - Disse e puxei meu braço, saindo pro lado oposto da mulher, caminhando rápido até um banco, meio em panico.
Muitas coisas começaram a se passar pela minha cabeça e pela primeira vez realmente pensei na possibilidade de estar gravida. Aquela louca acendeu uma luz na minha cabeça e comecei a pensar em tantas coisas que estavam acontecendo comigo e não entendi como realmente não pensei antes, em como realmente não fui a um medico. Minha cabeça começou a dar um nó gigante, por que naquele momento, eu não precisava mais de um exame, eu tive certeza, eu conseguia sentir que seria mãe novamente, o que me deixou em panico. Eu vinha sentindo aquelas coisas a um bom tempo e não tinha reparado! Me senti um mãe horrível e comecei a chorar. Só então reparei Luan na minha frente, agachado.
- Natália! - Ele me chamou e pegou minha mão. - Você me disse que não tinha chances... - Eu não respondi, e ele se irritou, nervoso. - Estou preocupado, fale comigo. Eu mereço uma resposta. 
- Luan... - Olhei pra ele sem saber como começar a dizer. 
- Você está desesperada por que percebeu que está gravida. - Ele entendeu. - Você me disse, disse que tinha ido no medico, como deixou isso acontecer?
- Eu não fui no medico. 
- Não devia ter mentido. Eu te avisei muitas vezes, disse que estava gravida, pedi pra você ir no medico. Como não percebeu? - Ele falou muito contrariado. - Mas já foi, se acalma. Não adianta se desesperar, vai te fazer mal. 
- Luan, você não está entendendo.
- Eu estou sim. - Ele sorriu e eu fiz o mesmo. 
Ele me abraçou com tanto amor, tanto amor, que encheu meu coração de felicidade. Um bebê, era um presente de Deus. 
- Ai meu Deus. - Disse rindo e enxugando as lagrimas, enquanto via ele fazer o mesmo. - Luan, eu não me cuidei. Estou me sentindo muito mal.
- Como assim? 
- Não me alimentei bem, não fui fazer exames, bebi... Isso faz mal pro bebê, e eu estou me sentindo horrível. Eu preciso ir ao medico, posso ter feito mal pra ele meu Deus! - Me desesperei um pouco.
- Vira essa boca pra lá. Segunda-feira estamos em casa e você vai fazer tudo certinho. Logo teremos um outro bebêzinho em casa. - Ele sorriu me olhando nos olhos.. - Estou muito feliz.
- Eu também. - Ri abraçando ele novamente e distribuindo beijos por todo seu rosto.
A sensação era incrível, mas não conseguiria me sentir bem completamente enquanto não fizesse um exame pra saber saúde dele. Fiquei bem nervosa até conseguir sair daquele banco, mas Luan ficou ao meu lado e me apoio, me acalmou na medida do possível e me viu enxergar além: nós teríamos um bebê, um lindo bebê. Eu mal podia medir a alegria em meu coração e ver o rosto do meu amor se encher de luz, eu transbordei felicidade.

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PS: Reta final pessoal! Não quero me despedir desse casal, o mais bonito que já escrevi, com toda a certeza...

Capítulo 152

Assim que pousamos em Porto Alegre Luan foi recebido de braços abertos e com muito amor. As meninas estavam agitadas e queriam ver o show do pai, que levou as duas pra conversar com umas fãs e elas se saíram super bem. Estava feliz de acompanhar de perto, sabia que ele se sentia mal quando ia trabalhar e estava super ansiosa pra ver o show, já que fazia algum tempo que não via ele. Fui até eles com as fãs e fui recebida bem também, mas logo fomos pro hotel nos arrumar. O show era enorme, muitas pessoas e foi incrível. Assim que pisamos no hotel as meninas já estavam dormindo e colocamos elas no quarto compartilhado. Nosso quarto tinha uma porta pra outro, das meninas. Nós dois tomamos um banho calmo juntos e logo depois nos deitamos juntos, conversando sobre o quanto ele tinha gostado do show, como se sentiu. Eu amava ouvir ele falar por horas sobre sua carreira. Era fã acima de tudo e a forma como ele se entregava me contagiava demais. 
- Estou feliz hoje, completo. - Ele sorriu. - Vocês estão aqui, comigo, e não tenho que ficar pensando em vocês o tempo todo. 
- Você está com a cabeça aqui, não é? - Sorri e ele concordou. 
- Amo isso, queria que viessem mais. 
- Vamos vir, sempre que der, o que acha?
- Perfeito! - Ele sorriu de orelha a orelha e me abraçou forte. - Podemos tornar tudo uma diversão! - Explicou. - Conhecer lugares, a gente não precisa ficar presos no hotel.
- Claro que não, eu super apoio você passear nos locais que faz show quando dá, se divertira também amor. 
- Podemos ir no Jardim Botânico amanhã! - Ele sorriu. - Você viu a foto que o pessoal de lá trouxe no camarim?
- Vai ser ótimo amor. 
- Natureza, as meninas gostam! E nós também. 
- Vai ser muito bom, podemos almoçar lá. 
Eu dormi logo, mas acordei cedo e deixei Luan no hotel enquanto fui ao mercado perto do hotel comprar coisas pra nossa tarde e o almoço. Decidi por coisas fáceis de levar. e saudáveis também. Voltei logo pro hotel e acordei as crianças e dei banho, logo depois tomei também e chamei Luan, que levantou meio sonolento e me arrumei. 
Antes do almoço fomos todos pro Jardim. As meninas ficaram correndo, olhando os lagos e alguns animais e Luan ficava encima o tempo todo, cuidando e ensinando muitas coisas enquanto eu olhava as duas rindo do Luan como pai desesperado. Ele teve que parar pra muitas fotos e depois sentamos todos pra comer, nós quatro, Rober e Well. Foi um "almoço" divertido. Nós rimos muito e as meninas estavam loucas pra sair logo. Juntamos nossas coisas e elas já saíram correndo, sobre os protestos do Luan, que teve um mini ataque com elas agitadas. Mas logo sentou e conversou, conseguiu acalmar elas e fazer com que terminassem o passei junto da gente, pelo menos alguns metros. 
Quando Luan estava com elas, eu geralmente deixava ele agira, ele educar e ele fazer o papel de pai, por que ele sentia falta disso, queria sentir que estava ensinando algo a elas. Isso era importante pra ele e eu me sentia orgulhosa vendo ele nessa situação, por que ele surtava as vezes, mas com paciência se sai bem demais, as vezes melhor que eu. Era um excelente pai. As meninas pararam numa ponte e ficaram olhando os cisnes nadar, então fiquei perto, pedindo pra não se aproximarem tanto, e elas se afastaram um pouco. Rober e Well chamaram Luan, mostrando algo e eu fiquei olhando a natureza quando uma mulher muito estranha se aproximou. Ela segurou meu braço com delicadeza e me virou pra ela. Parecia uma cigana, algo do tipo, mas me assustou um pouco sua aproximação. 
- Oi minha querida! - Ela sorriu.
- Oi. - Tentei ser simpática. 
- Estava te observando e...
- Amor? - Luan apareceu confuso e me deu mão, olhando estranha pra mulher, que sorriu quando percebeu sua presença.
- Esse é o pai do bebê?

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Capítulo 151

Uma semana depois...

As meninas estavam falando pelo Skype com a Julia e o Arthur. Eu já tinha falado com Isa e Anna, convidado elas pra vir nos visitar no Brasil e contar que logo, nas ferias, voltaríamos pra Orlando, e dessa vez elas conheceriam o Luan. Os quatro tagarelavam sem parar no quarto delas e eu fui me arrumar pra irmos jantar na casa dos pais de Luan, já que Bruna e Carlos estava em São Paulo e iria embora na manhã seguinte. Depois do banho coloquei um macaquinho justo com uma rasteirinha. Quando me olhei no espelho não achei que estava tão bom, parecia justo demais e estranhei. Tirei ele e quando ia colocar um vestido mais soltinho Luan pareceu. Ficou me olhando quieto, decidi arrumar meu cabelo antes de procurar outra roupa. Sequei ele rapidamente e depois me maquiei basicamente. Quando fui procurar um vestido, ele estava me analisando. Veio até mim, me beijou de surpresa, passando a mão pelo meu corpo. 
- Meu amor. - Me derreti por ele. 
- Minha gordinha. - Ele riu e me abraçou, mas olhei fixa pra ele afastando um pouco. 
- Oi?
- Ah...
- Gordinha?
- Sei lá, modo de dizer. - Me afastei mais e fiquei olhando pra ele, apontando meu corpo semi-nu. 
- Por que disse isso?
- Sei lá... - Ele ficou sem graça. - Acho que você engordou um pouco.
- Como assim? - Olhei pro espelho abismada. - Serio mesmo? - Fiquei me virando de todos os lados possíveis. 
- Não amor, esquece. - Ele disse sentando na cama e mexendo no celular. 
- Luan, sem chance, fala a verdade! - Disse seria. 
- Olha, eu acho que engordou um pouco sim, mas não tem nada haver. Você continua linda e gostosa. 
Fiquei olhando pra ele e respirei fundo. 
- Ok, não vou pirar. - Disse indo pro closet a procura de um vestido solto que eu sabia que não teria problema, se não surtaria.
Assim que estava pronta chamei as crianças e fomos para a casa dos meus sogros. Mari estava terminando a comida e eu resolvi ajudar ela enquanto conversávamos com Bruna sobre o Davi, filhinho deles. Planejávamos uma viagem pra Orlando nas ferias pra comprar o enxoval e pro resto da família conhecer a casa. Era apertado, por estar com quase 7 meses, mas a gente ia tomar cuidado e ela conversaria com seu medico também. Luan entrou na cozinha e me deu um selinho, abrindo a geladeira e pegando mais bebida pros homens. 
- Linda! - Sorriu pra mim e as mulheres começaram a rir. 
- Pelo menos agora é linda. - Disse rindo. 
- Já mandei você parar de bobeira. 
- Ele me disse que eu engordei hoje! - Reclamei.
- Luan, não se diz isso pra mulher em hipótese alguma! - Bruna deu um grito e bateu no braço dele. 
- Você também engordou. - Ele riu dando de ombros e saiu, deixando nós todos rindo. 

Não ficamos muito tempo ainda depois do jantar. Luan viajaria no outro dia e todo mundo iria com ele, além das meninas terem aula. Fomos dormir mais cedo todos e no outro dia, enquanto as meninas estavam na escola, arrumei as malas e organizei a casa, enquanto Luan dormia, já que sempre dormia mais tarde. Assim que todos almoçamos juntos, Luan botou elas pra dormir, se não, não aguentariam o pique e a correria. Só acordamos as pecinhas quando estava quase na hora de pegar estrada com meu marido, rumo a uma viagem inesquecível, com certeza. 

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PS: Desculpa o atraso. 

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Capítulo 150

Duas semanas depois...

- Amor, eu preciso comer aquela torta! - Disse olhando pra ele.
- Mas nem de limão você gosta. - Ele me olhou estranho. 
- Mas eu quero, pode? Não me deixa fazer nada. - Respondi sem paciência. 
- Pode, mas você também pode esperar a gente assistir o filme né?
- Não, é rápido. - Disse já me virando. - Vai comprando com elas!
Estava com uma vontade absurda de comer tortinha de limão de uma doceria do shopping. Ele estava bravo por que eu deixaria eles sozinhos na fila pra comprar o ingresso da Cinderela, já que ele ficava muito nervoso quando as pessoas de aproximavam e pediam fotos enquanto ele estava com as meninas. Sua mente de pai protetor não queria desgrudar delas um segundo por achar que nesse tempo poderia acontecer algo com as Lau e Bea. Quando voltei comendo a torta eles estavam na fila da pipoca, com as meninas apontando o cartaz da Cinderela uma para a outra. Ele me olhou muito feio. 
- Você sabe que eu não gosto.
- Amor, desculpa, eu estava com muita vontade mesmo.
- Nunca vi, você está muito estranha e não é de hoje. Saiu daqui super grossa, me respondendo torto e volta como se não estivesse estressada. 
- Comi meu doce já, passou.
- Você nunca gostou disso dai. - Ele me olhou inconformado. 
- Você que fica chato o tempo todo e ainda fala que sou eu. - Disse já ofendida. 
- Depois vem dizer que não está estranha.
Ele pegou a pipoca e eu as meninas, e entramos. A sessão estava quase vazia e sentamos bem la no fundo. Luan deu a pipoca pra Lau e Bea que tagarelavam sem parar e colocou a nossa entre nós dois, mas eu afastei ela na hora. 
- Nossa, que cheiro forte! - Tampei o nariz pra não vomitar ali mesmo e tentei acalmar a respiração. Ele me olhou como se estivesse brincando, mas depois ficou serio e colocou a mão nas minhas costas. 
- Tudo bem?
- Sim, mas tira isso daqui. 
- É pipoca, só. O cheiro está normal e ótimo. - Ele afastou ela um pouco e me olhou desconfiado. 
- Está muito forte, me enjoando demais.
- Natália. - Ele disse serio e fechou o pacote, colocando no chão e pegando na minha mão. - Você tem certeza que você menstruou mesmo?
- Claro que sim. Acabou ontem. - Respondi confusa.
- Você não está me escondendo nada não é? - Ele riu aparentemente nervoso.
- Escondendo o que? - Ri. - Acha que estou gravida? - Ri mas depois fiquei seria. - Amor, eu sei que você quer isso, mas eu já te disse, não estou mentindo pra você.
- Você está tão estranha, não tem noção. Se não for isso, alguma coisa tem. 
- Desculpa, eu estou normal... Pelo menos não me sinto diferente.
- Foi no medico que eu pedi?
- Fui, claro que fui. - Menti. Eu tinha esquecido. - Tudo bem, não tem nada e não estou gravida. Eu te disse ontem que estava com cólica. Semana passada, depois do show eu bebi álcool junto com você, acha que estaria fazendo isso se estivesse gravida? - Ri. 
- Não, claro que não, mas foi a unica coisa que me veio a cabeça. - Ele respondeu triste. 
- Já disse que você tem que esperar o tempo de Deus. 
- Eu sei, eu sei. 
O filme começou e nós ficamos prestando atenção. Luan fez um pouco de cara feia pra escolha, queria ação, mas quando temos crianças a gente aprende que todas as escolhas agora são delas.

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Capítulo 149

Ja tinha se passado uma semana do aniversário do Seu Amarildo e nem esquentei a cabeça com o mal estar, já que não tinha sentido de novo, até essa manhã. Acordei com um mal estar muito ruim, bem pior que as tonturinhas do dia da festa. 
Graças ao bom Deus Luan estava em casa e eu chamei ele, empurrando devagar.
- Oi amor. - Ele respondeu sonolento. 
- Estou me sentindo muito mal, leva as meninas pra mim? 
- O que foi? - Ele levantou a cabeça e me olhou nervoso. 
- Um mal estar horrível. - Coloquei a mão na cabeça e me cobri.  
- Dor? 
- Não, não é dor... Sonolência, cansaço. Um pouco de dor de cabeça também.
- Voltou a se sentir mal desde aquele dia? 
- Não. 
- Marca um médico. - Ele disse já e levantando. - Não deve ser nada demais, já que você faz exames sempre. Mas mesmo assim, não é uma coisa normal.
- Não mesmo. Estou menstruada, é isso. - Disse e ele deu a volta na cama, me deu um beijo e nem vi muita coisa em seguida. 

Acorde horas depois, sem noção do horário. Estava me sentindo melhor, mais ainda sim indisposta. Só levei um susto ao olhar as horas e descobrir que as meninas estavam pra chegar e eu nem tinha feito almoço. Desci meio desesperada as escadas e corri pra cozinha. Quando estava abrindo a geladeira ouvi o carro do Luan parar e ele entrar na cozinha todo sorridente com as duas pestinhas correndo na frente. 
- Está melhor mamãe? - Bea pediu. 
- Estou sim linda! - Beijei as duas e Luan mostrou uma sacola. 
- Trouxe comida amor. 
As meninas saíram correndo pro banheiro lavar as mãos. 
- Devia ter me chamado. - Sorri e dei um beijo nele.
- Fiquei preocupado hoje de manhã, está melhor mesmo? - Ele acariciou meu rosto.
- Estou sim. Vamos comer?
- Marca um medico. - Ele disse serio. 
- Vou marcar, tudo bem? - Convenci ele e comecei a arrumar a mesa. 
Comemos rindo, brincando, mas ainda sim passei o resto da tarde na cama, sem muita vontade de nada. 

Duas semanas depois...

Estava em frente do espelho e quase pronta. Bel, Dudu e Enzo viriam jantar em casa e eu tinha encomendado uma comida maravilhosa e Luan foi buscar. 
- Nossa, esse vestido encolheu ou você botou silicone e eu não estou sabendo? - Entrou no quarto me olhando serio. 
- Nossa, como meu marido é tonto. - Ri. - Pegou a comida?
- Peguei, está no forno. Mas é serio, sobre seus seios. - Ele apontou com a cabeça enquanto eu colocava meus brincos.
- Não vou nem te responder. - Ri. - Para de ser safado e vai ver se as meninas se vestiram direito.
- Tudo bem né? - Riu. - Mas ainda acho que tem coisa demais ai.
- Impressão sua lindinho! 
Ele saiu me zoando e eu terminei de me arrumar. As Anas aparecerem no quarto com o Luan logo. As duas de shorts e blusinhas fofas, de cores diferente, com arquinho de flor na cabeça. 
- Nossa, as duas princesas da mamãe estão lindas!
Resolvemos tirar uma selfie, os quatro, e Luan quem posto, com uma legenda linda! "Tenho sorte: Minha vida virou cor-de-rosa! Sou cuidado, mimado e rodeado da delicadeza, do amor e da bondade das minhas três flores.". Sorri pra ele com orgulho e ouvimos a campainha tocar. As meninas desceram correndo, loucas pra brincar com Enzo, que agora era amiguinho de escola delas e eu e Luan fomos atras, de mãos dadas, pronta pra uma noite gostosa entre amigos. 

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PS: Desculpa ontem... Não deu certo nada aqui. Bônus hoje, como de costume quando não posto de noite. Beijos!

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Capítulo 148

O resto da viagem passou no mesmo clima, com tanto amor que a ilha de Lanai ficava pequena demais pro nosso amor. A maioria dos casais, com o tempo, perdem o fogo da paixão, ficam mais tranquilos, acomodados. Comigo e Natália parecia totalmente o oposto, cada vez, a cada dia e momentos juntos, ficamos mais apaixonados. 
Voltamos pra casa num clima tão sossegado, tão apaixonados que não soltamos a mão um do outro nos longos vôos de volta pra São Paulo, ansiosos pra chegar logo, mortos de saudade de duas baixinhas que eram nossas vidas. 
Assim que saímos da sala de desembarque, vimos as duas correndo na nossa direção. Cada um abraçou forte uma e depois trocamos. Fomos até meus pais com as duas perguntando um monte de coisas sobre a viagem.
Depois de um abraço apertado em cada uma, nós fomos pro carro. Durante todo o caminho contamos e respondíamos as perguntas das duas, felizes e que não soltavam mais da gente. 
Apesar de ser bom ficar um pouco longe, sozinho com Natália, ali era sem duvidas, nosso lugar.

2 meses depois...

- Amor, vamos nos atrasar. 
Já era aniversario do meu pai e eu estava atras da Natália, que ainda estava se arrumando pra festa lá em casa, só pros amigos mais próximos. 
- Até as meninas estão prontas lá fora! - Disse entrando no nosso quarto e ela não respondeu. Estava segurando na parede, perto do guarda roupa com o espelho enorme.
- O que foi?
- Nada, estou indo.
- Tudo bem? - Me aproximei preocupado. 
- Só um mal estar. - Ela sorriu, mas não me convenceu.
- Tem certeza? Tira esse salto.
- Não amor, passou! Estou pronta já. 
Ela retocou o batom e se virou pra mim, me dando a mão pra irmos.
- Tem certeza? Quer ficar aqui?
- Para de bobeira. - Riu e dessa vez foi mais convincente. - Estou ótima, levantei da cama rápido demais. 
Descemos da escada rápido, em direção as meninas e logo estávamos em frente a casa dos meus pais. As meninas entraram correndo e eu dei uma pequena bronca com Natália de mãos dadas rindo. 
- Deixa elas, estão loucas pra verem Bruna já gordinha!
- Verdade, vamos logo que quero ver meu menininho.
- É da Bruna. - Ela riu me zoando.
- Já que você não quer me dar um menino eu vou roubar o dela pra mim. Sou tio amor, tenho direito. 

POV Natália.

Ele me largou na porta e saiu entrando em casa, cumprimentando alguns amigos do pais rápido e eu fiz o mesmo, rindo internamente deles três e imaginando como Luan ia babar nesse menino.
Me lembrei de quando estava gravida das meninas, do quanto ele sempre dizia querer um menino. 
Assim que cheguei na piscina eu encontrei os três em volta da Bruna. As meninas com as mãoszinhas pequenas e Luan do lado, explicando algo e ajudando elas colocar as mãos. Me aproximei e cumprimentei a Bru, e entendi o que estava acontecendo. O bebêzinho estava mexendo. Os três começaram uma disputa pra ver e eu e Bruna organizamos a filinha das criancinhas, inclusive Luan, e eu, claro. Bruna era uma grande tia pra minhas meninas e eu com certeza seria pro menino dela.
- Ele vai poder brincar com a gente? - Lau perguntou. 
- Quando estiver maiorzinho sim. - Bruna sorriu. 
- Vou levar ele pra pescar, tem que aprender cedo! Por que o Carlão não sabe pescar! - Luan disse zoando o marido dela e todos rimos. 
Logo botei as meninas pra levarem o presente do avô e fui cumprimentar ele também, que era como um pai pra mim. A noite foi alegre, e me sentia em casa. 

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terça-feira, 14 de abril de 2015

Capítulo 147

Abri os olhos de relance e dei de cara com Natália com o rosto bem próximo do meu. Mal tinha me recuperado e ela iniciou um beijo intenso, que só foi cortando quando ficamos sem ar.
- Nossa, acordou assim já? - Brinquei.
- E você acordou já se exibindo pras mulheres havaianas? - Ela riu e eu entendi o que ela estava fazendo.
- Quando eu vim estava vazio e de repente me aparece essas duas ai, mas nem cheguei perto amor! - Me defendi rindo.
- Eu sei que não seu bobo, estou brincando. Mas não se pode mais deixar marido a solta aqui, elas estavam te comendo com os olhos.
Me sentei rindo e ela sentou no meu colo, virada pro lado das mulheres.
- E você veio mostrar que seu maridinho aqui tem dona? - Ri acariciando seu cabelo e ela abraçou meu corpo e juntou nossos lábios em selinhos rápidos.
- Claro, já entendi que não se pode bobear aqui que as piranhas atacam. - Riu.
- No Brasil é pior! - Ri.
- Estamos no paraíso meu bem.
Disfarçadamente observamos as mulheres saírem e caminharem em direção a outro ponto da praia, sem nos olhar. Rimos muito daquilo e fiquei brincando com Natália.
- Nossa que menina mais ciumentinha! - Belisquei com delicadeza seu rosto. - Botou as muiés pra correr! - Ri.
- Só você pode ter ciumes Luan Rafael? - Ri provocando.
- Claro que não. - Ri. - Só eu que posso dar uma moralzinha, é diferente.
- Que? - Ela me olhou feio. 
- É, trocar uma ideia. Uma pena que você chegou antes.
- Quer ficar solteiro? - Ela ergueu a sobrancelha em tom de ameaça e eu comecei a rir.
- To brincando minha gatinha mais linda. - Abracei ela e comecei a dar beijos por onde conseguia ver. - Adoro te ver bravinha de ciumes. 
- Não brinca com fogo. - Ela riu. 
- Vai pegar elas pelo cabelo? - Tirei sarro.
- Não, eu tenho classe. - Ela jogou o cabelo e nos acabamos de tanto ri. 
Natália não demorou pra tirar o vestido deixando a mostra seu belo corpo e eu fiquei só de olho. 
- Parece que nunca viu. - Ela mostrou a língua.
- Não me canso. - Ri e me levantei atras dela. - Não te deixou mais sozinha no mar mocinha. - Dei a mão pra ela e a mesma revirou os olhos. 
Brincamos na água e na areia o resto da tarde toda. Quem nos via certamente pensava que eramos um casal de lua de mel. Mal sabiam que tínhamos seis anos de um casamento verdadeiro e duas filhas lindas. 
Naquele paraíso, sentado na areia, lembrei com Natália da chegada das nossas meninas. Elas eram com certeza um grande porto pro nosso amor cheio de problemas, mas enorme. Depois que deixei Natália ir pela primeira vez, eu sabia que nunca mais ela iria, não daria motivos pra isso, mas também sabia que agora não era mais só nosso amor. Havia duas meninas, duas ligações mais fortes que qualquer coisa. Havia nossa família, linda, e eu sabia que assim como eu, ela passaria por cima de qualquer problema pela nossa família. Um dia meu pai me ensinou que o casamento era eterno, que problemas sempre temos, mas a nossa ligação com nossa esposa deve ser maior que isso. Hoje eu tinha orgulho de saber que eu entendia tudo que ele tinha dito com isso. 
Quando estava quase escurecendo, Natália olhava o por do sol, deitada na areia, com a cabeça sobre meu braço e abraçada comigo. Eu olhava ela, meu maior por do sol. Quando ela se virou pra mim, me olhou com os olhos brilhando tão lindamente que eu sabia que toda essa declaração que eu fazia na minha cabeça tinha sido respondida a altura. Ela não precisava de palavras. O jeito como me olhava já dizia o quando era único e o quanto eu era também seu por do sol.

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Capítulo 146

Depois do dia seguinte todo nas águas de uma linda praia deserta, fomos logo de barco pra outra ilha, dessa ver chamada Lanai. Dessa vez, era tão pequena que havia duas opções de hotéis e uma pousada. Decidimos ficar num dos melhores lugares da ilha, um hotel de luxo em Manele Bay, com uma praia particular quase deserta, de areias brancas e um mar azul de águas límpidas. Como a ilha era quase deserta e só possuía uma cidade que era mais um vilarejo, decidimos ficar ali somente, no hotel, os resto do nossos 4 dias. Com mais calma, privacidade e conforto, queríamos descansar e ficar muito juntinho. 
Chegamos e decidimos dormir um pouco. Natália tagarelava animada com a vista da janela, pro mar. 
- Não sei qual vista é mais bonita. 
- A de Oahu era linda também. 
- Não, estou me referindo a você e ao mar. 
Comecei a rir da cantada dela e ela veio até a cama, ficando sobre mim me olhando fingindo estar brava.
- Eu te elogio e você ri?
- Cantada barata amor.
- Não é não. Você está lindo assim, sem camisa e com essa carinha de quem não dormiu a noite toda com o cabelo bagunçado. - Ela riu e me deu um beijo.
- Acontece que eu não dormi a noite toda. - Ri e ela ficou envergonhada e saiu de cima de mim, deitando ao meu lado. - Agora você sai assim? - Ri. - Pode voltar aqui!
- Não, vai dormir! - Ela riu me atacando com um travesseiro. - Vamos dormir, hora de descansar. - Riu e depois se aconchegou e fechou os olhos.
- Natália... - Chamei rindo e ela não respondeu, mas vi seu sorriso abrir disfarçadamente.
Aproximei minha mão da sua cintura e do nada comecei cosquinhas nela, que começou a rir escandalosamente enquanto se contorcia em baixo de mim e me empurrava.
- Desculpa amor, achei que estava dormindo. - Parei e coloquei a mão na boca com inocência fingida.
- Quem não conhece que te compre seu safado! - Ela riu. - Agora vai dormir, depois fica ai reclamando.
- Quem reclamou aqui? - Ri me deitando e puxando ela pra ficar de conchinha comigo.
- Você.
- Só foi um comentário sobre nossa noite.
- Cala a boca Luan. - Ela riu. - Vai dormir que se não eu vou ir lá fazer amizade com esses homens que estão na praia aqui em frente, olha lá. - Ela falou pra me provocar.
- Mas não mesmo! - Ri e depois fiquei. - Era essa vista que você estava olhando Natália?
- Daqui de dentro era mais bonita amor. - Ela piscou e se ajeito.
Eu gargalhei e deitei de volta. Ficamos só trocando caricias leves, abraçados e nem percebemos quando caímos no sono.

Era quase quatro hora quando acordei. Estava um calor danado, então decidi ir pra praia, assim que abri a varanda do hotel. Voltei a cama e fiquei pensando se chamava Natália, e resolvi deixar ela dormir. Deixei um bilhete falando onde estaria e então desci pra lá. Peguei uma espreguiçadeira e coloquei minha camiseta e meu chinelo lá, entrando no mar em seguida. Deixei uma das ondas me cobrir e depois levantei, colocando meu cabelo pra trás e secando o rosto. A água estava morna, uma delicia. Fiquei ali curtindo por um bom tempo até avistar duas mulheres me olhando. Rodei o olhar pela praia e não havia mais ninguém. Ela me olhavam sorrindo e eu tentei desviar o olhar delas. Elas eram muito bonitas e jurei ter visto um aceno de longe. Decidi voltar a areia, me secar e talvez subir, mas achei que cheguei na minha cadeira, a sombra sobre ela estava tão gostosa que desisti e resolvi deitar ali, me esquecendo das duas a me olhar. Fechei os olhos e fiquei bem relaxado quando senti um toque, com as duas mãos pequenas, uma de cada lado no meu quadril e levei um susto.

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PS: Capítulo da noite mais cedo, ás 19:30, só pra ajudar com a ansiedade do DVD. 

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Capítulo 145

Acorde cedo com a visão mais linda que podia ter. Natália nua toda enrolada nos lençóis e dormindo angelicalmente. Sorri e fiquei observando por minutos até ela acordar e se esconder com o rosto, timidamente. 
- Vergonha? - Perguntei acariciando seu rosto.
- Acordo com você me olhando assim, tão...
- Apaixonado? - Perguntei.
- Sim. - Ela concordou rindo. 
Depois de um banho mal intencionado em dupla, fomos pro restaurante conversando com meus pais e as meninas pelo telefone. Elas estavam até que felizes, queriam presente que já tínhamos até comprado e também estavam gostando de ficar com os avós, que mimavam elas demais. Ficamos os dois derretidos de saudade delas e passando o café conversando sobre as duas, sobre o quanto estavam gostando da escola e comigo tentando convencer a Natália que era a hora de encomendar meu menino. 
- Por que não espera o tempo de Deus? - Ela riu pra mim.
- Por que eu estou com vontade de ter um bebe poxa! - Fiz bico.
- Deus sabe o momento certo meu amor. Eu não tomo remédios, de uns tempos pra cá esquecemos de usar preservativos. Quando tiver que ser, vai ser. 
Eu sabia que ela tinha razão, e também não estava tão desesperado assim, só sabia que já era hora de começar a conversar sobre isso. Deus sempre preparou muitas surpresas pra gente e eu tinha certeza que essa seria só mais uma delas.
Durante a manhã tivemos a ideia de curtir a praia deserta da frente do nosso quarto. Passamos ali o resto da manhã, com um certo desespero toda vez que minha peixinha se jogava no mar, mais calmo naquele ponto, mas ainda assim desesperador.
- Eu te amo muito sabia? - Ela me olhou do nada e falou.
- Não sabia não, quer falar de novo? - Ri puxando ela pela cintura.
- Falo quantas vezes você quiser! - Ela riu e saiu me beijando todo o rosto até encontrar meus lábios. Pouco antes do meio dia, depois de almoçar, fechamos a estadia e partimos pra nova ilha, a tal da Big Island.
Depois de fazer a entrada no hotel no mesmo estilo da ilha de Oahu, nós alugamos um carro e fomos até um ponto um pouco distante do hotel, quase duas horas, onde encontramos um barco de turismo que nos levaria pro passeio mais exótico até então: ver as lavas do vulcão ativo da ilha.
- Estou ansiosa, deve ser bem legal! - Natália comentou enquanto ajudava ela a subir no barco.
- Diferente de tudo que já vimos. - Ri pra ela e subi também.
O guia nos explicou num espanhol enrolado que o vulcão Kilauea está em erupção desde 1983 e desde então é possível ver as lavas. Nossa viagem foi por água, assim poderia chegar bem perto sem nenhum perigo ou algo do tipo. Tivemos que seguir muitas regras e principalmente se segurar. O barco balançava muito perto do local onde a lava encontrava com o mar. Depois de algum tempo chegamos. De longe já conseguíamos ver a lava e toda a fumaça em volta. A medida que o calor aumentava por causa da aproximação cada vez maior, ela ficava mais brilhante e intensa. Era lindo e emocionante.  Ninguém no barco, que tinha mais alguns turista, falava muita coisa. Nós dois nos seguramos na grade e eu fiquei atras da minha princesa, segurando firme nela, que estava fascinada. Além da Biologia, era apaixonada pela Geografia e por tudo que envolvia a natureza, e aquilo era um grande espetáculo. De certa forma me dava a sensação de que eramos pequenos demais nesse mundo todo.
O passei durou menos de uma hora e voltamos a terra firme um pouco calados por todas as sensações que aquilo tudo causava. Natália foi a viagem de volta mais em silencio, mas assim que chegamos em Kona, lado oposto ao vulcão. Lugar dos grandes animais marinhos e da vida marinha mais diversificada, onde havia muitos mergulhos. pra fazer. Mas escolhemos um em especial: mergulho noturno com jamantas.
Jamantas, mais conhecidas como manta, é uma espécie de peixes cartilaginosos e a maior espécie atual de raias. Atraídas pelas luzes colocadas pelas empresas de mergulho no mar, elas fazem um espetáculo a parte. Podem pesar mais de uma tonelada e ter sete metros de envergadura, nadando bem perto de nós. Quando dei a mão a Natália e subimos de volta pra superfície, ela me abraçou forte e gargalhou.
- Luan, amor, que perfeito!
Mais fascinado por ela do que por qualquer outra coisa ali, acariciei seu rosto e ela passou o braço pelo pescoço. Iniciamos um beijo com calma e amor. Estávamos no nosso ambiente, fazendo uma das coisas que mais gostávamos. Com a melhor companhia do universo, e a unica coisa que me faltava era as minhas meninas comigo.

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Capítulo 144

O fim do primeiro dia foi com uma tarde cheia de compras. Natália, apaixonada por praia, renovou o estoque de moda praia e também de coisas em geral da família toda num shopping de Honolulu, capital onde ficamos hospedados na ilha de Oahu, e só parou por que eu disse que não caberia mais nada na mala de volta pra casa. Mas eu como bom consumidor, comprei coisas incríveis que achei por lá. 
Quando ela entrou numa loja de lingerie eu decidi sair de lá e ir preparar algo que tinha em mente. Andei pelo shopping todo até encontrar tudo que queria, passando por várias lojas. Saímos de lá quase no fim da tarde e resolvemos ir direto pro hotel. Apressado, peguei minhas sacola de deixei num canto do quarto onde ela não mexeria e sai correndo pra tomar banho antes dela, planejando arrumar as coisas enquanto ela ficasse no seu banho. Ouvi algumas reclamações por estar correndo dentro do quarto, mas mostrei a língua e ela me olhou feio. Tomei banho rindo e assim que sai coloquei a banheira pra encher, assim ganharia mais tempo. 
- Amor, preparei um banho de banheira pra você! - Sorri pra ela ao sair só de toalha.
- Nossa, que marido prestativo que eu tenho. - Ela se aproximou e depois de acariciar meu rosto nos beijamos com amor.
Ela me olhou com ternura e saiu entrando no banho com alguma roupas na mão já. Assim que ela fechou a porta sai correndo pelo quarto. Primeiro pedi a comida pelo telefone e me arrumei, bem, por que queria ficar bem bonito pra minha princesa e depois sai pra fora do quarto. 
No nosso hotel, logo da varanda do quarto já começava a areia da praia. O local bem iluminado era perfeito pro que eu queria. Estendi a toalha grande na areia e espalhei algumas velas artificiais e algumas flores também. Deixei ao lado uma daquelas coroas de flores que ela amava colocar na cabeça e voltei pro quarto pra pegar meu violão. Assim que ia sair novamente pela varanda o serviço de quarto bateu na porta e eu peguei a comida. Antes de sair pra fora do quarto bati na porta de Natália e avisei que estaria na praia em frente ao quarto.
Me sentei na toalha e fiquei ansioso esperando por ela enquanto curtia a vista. Comecei a dedilhar algumas notas, cantar baixinho quando senti sua presença. Seus cabelos lindos, molhados e cumpridos voam, assim como a barra seu vestido leve e florido, que valorizava seu corpo e ela me olhou sorrindo.
- Nossa, você fez tudo isso? - Perguntou se sentando e eu dei a ela minha mão pra ajudar.
- Pra você. - Sorri roubando um selinho. 
Ela mesmo deu inicio a um beijo decente, com calma e cheio de amor. 
- Eu adorei meu amor. - Sorriu lindamente.
- Só de ver esse seu sorriso lindo eu me encanto. 
Tivemos uma noite bem romântica. Depois de comer, coloquei sua coroa na cabeça e fiquei olhando pra minha esposa toda tímida cantando cada trechinho de musica que a gente gostava. Tudo muito leve, muito romântico e com muito amor. Praia era a gente todinhos, e nada melhor que esse cenário para um luau que fecha nossa primeira noite da viagem a dois que estávamos precisando a um bom tempo. 
Logo as velas estavam na areia e roubamos o lugar delas na toalha, abraçados, vendo o céu e ouvindo o barulho do mar num silencio cheio de palavras. Os corações batendo rápido na presença um do outro falavam muito mais que qualquer som que pudesse sair das nossas bocas. Os beijos calmos declaravam muito mais que qualquer jura de amor. E nosso corpos colados, que naquela noite vieram a se amar intensamente, se completavam de forma perfeita.

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domingo, 12 de abril de 2015

Capítulo 143

POV Luan. 

Dois meses depois...

- Natália, vamos nos atrasar amor! - Disse na porta do carro. 
Eu estava mais acostumado a me despedir das meninas, Natália não. Tirei uma semana pra gente viajar. Ia com ela pra fazer o uma das coisas que mais gostava, que também era um grande prazer meu. Natália combinava comigo até na paixão por mergulhos. 
Aproveitei um fim de semana sem show e chamei ela pra ir pro Havaí. Saímos na madrugada de quarta-feira e voltaríamos na outra quinta-feira, pra aproveitar bem o lugar. Meu pai levou a gente pro aeroporto depois de conseguir com que Natália entrasse no carro. Ela ficava pensando mil coisa em se separar das meninas, mas estava feliz de nós dois podermos ficar sozinhos um tempo. 
Depois de um vôo de 21 horas com escala em Los Angeles. Resolvemos dormir, já que chegamos já na quarta-feira pela noite, quase quinta-feira.
Natália chegou no hotel e de tanto que estávamos cansados acabamos tomando banho junto pra não demorar pra dormir. Ela estava tao cansadinha que mal nos deitamos e ela estava dormindo nos meus braços. Fiquei tão encantado com a cena que briguei com o sono por minutos até ser vencido por ele.
Fizemos varias reservas, uma em cada ilha que visitaríamos.
Acordamos cedo pro mergulho, que era o mais esperado. Um empresa nos levaria pra mergulhar numa gaiola com tubarões-de-Galápagos. Era um grande sonho meu, e a Natália também estava empolgada. Fomos até o norte da ilha, numa região pesqueira em que os tubarões ficam pra comer os restos de peixes dos pescadores. Acompanhamos uma equipe num barco até alto mar. Depois de muitas recomendações entramos numa gaiola e descemos um pouco entrando mais no mar. Estava agitado e sem saber muito o que esperar e ao ver Natália um pouco receosa, peguei em sua mão e ficamos perto dos profissionais. Assim que a gaiola parou os tubarões começaram pouco a pouco a rodear a gaiola, como se nós fossemos uma atração. A sensação era muito boa, de estar ali tão perto, no ambiente deles. Era uma grande adrenalina e isso fazia tudo mais incrível. A sensação de estar preso e eles no ambiente natural, nos observando também era um estimulante curioso.
Não demorou pra subirmos, o que me causou certo alivio de que tinha dado certo.
- Gostou? - Abracei Natália ainda sorrindo no barco.
- Incrível amor! - Ela sorriu lindamente.
- Nem um pouquinho de medinho? - Ri dela.
- Só um pouco. - Confessou e depois me perguntou se tinha gostado. Conversamos em português meio afastados da equipe sobre o passeio, bem animados e empolgados. Voltamos a praia era quase hora do almoço. Resolvemos tomar banho de mar. Era uma região muito bonita, mas de grandes ondas, muito usada por surfistas, porém hoje o mar estava calmo. Natália não saiu do mar nem por dez minutos e eu fiquei em cima dela, então aproveitamos pra namorar bastante. Mas ela era um peixinho e eu tinha que me dobrar pra conseguir acompanhar seu ritmo.
Quando uma das horas me desequilibrou, ela começou a rir da minha cara.
- Acha bonito né? - Ri. - Deixa o mar me levar pra você ver.
- Ah não, tadinho do meu maridinho. - Ela veio até mim com uma facilidade pra andar no mar que eu desconhecia e me abraçou. Se pendurou em meu pescoço e depois de me olhar sorrindo se soltou e deixou o mar arrastar ela. Segurei sua cintura bravo na mesma hora, ainda meio assustado com sua ação.
- Sua louca! Não faz mais isso.
- Mas você estava me segurando! - Ela riu.
- Você estava se segurando em mim! Eu não tenho o mesmo equilíbrio que você.
- Relaxa amorzinho.
- Não mesmo. - Reclamei. - Vamos comer que eu já estou com fome.
- Quero ficar mais.
- Não, não mesmo. - Ri. - Já deu por hoje. Você não é um peixinho, é uma gatinha. Tinha é que ter medo de água.
Sai arrastando ela do mar em direção a areia pra procurar um restaurante pra comermos.

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sábado, 11 de abril de 2015

Capítulo 142

POV Natália.

Depois da linda festas os show de Luan ficaram intensos. Era época de rodeios e havia muitos, o que fez com que ele ficasse quase duas semana sem vir pra casa e ainda não tinha previsão de voltar.
As meninas ficaram chatas com o passar dos dias. O estresse de um colégio novo e maior do que estavam acostumadas e a falta do pai mexeram com elas. Eles ficaram o dia todo chatas, e eu tentava ter paciência, mas também não estava sendo fácil pra mim. 
Durante a tarde e numa visita a casa da minha sogra notícia de um priminho, dada por Bruna pelo telefone animou um pouco as duas e alegrou a família, principalmente o tio babão que chorou ao saber por telefone, mesmo de longe. Logo ficaram com ciúmes dos avós e com um pouco de manha viemos embora. Elas ficaram brincando e brigaram bastante enquanto eu tentava fazer o jantar no meio daquela confusão, exata já e rezando pro Luan arrumar pelo menos um tempo pra vir ver nós três. 
Depois do jantar consegui colocar as duas na cama cedo e quando tentava fazer elas dormirem lembrei de falar sobre o priminho. 
- Vai ser legal, um bebezinho! - Sorri pra elas. - Bem pequenininho! 
- Mamãe, a vovó vai preferir ele? 
- Claro que não Bea! Ela vai amar vocês igual. - Sorri. - Não pode ter ciúmes, ele vai ser um amiguinho pra brincar daqui um tempinho! 
- O papai dele vai ficar todo dia com ele? - Laura perguntou e eu não entendi. 
- Claro, o tio Carlos não viaja. 
- Queria que o papai não viajasse também. 
Aquilo me cortou o coração, mas não era certo. Sorri fraco e abracei as duas, uma a cada vez. 
- Não digam isso nem de brincadeira! - Falei. - Papai trabalha com isso, ele gosta e a gente tem que apoiar. 
- Mas ele fica longe mamãe! - Bea disse. 
- Mas ele fica longe por que é um anjo que viaja pra levar alegria para as pessoas. Ele leva o amor das musicas que ele canta. - Sorri. - Isso ajuda o mundo a ser melhor. O que o papai faz é muito importante. 
- É um anjo? 
- Um anjo. E ele ama vocês demais, mais que ser anjo. 
Ela sorriram. 
- A gente ama ele também mamãe. - Lau falou e eu sorri. 
- É claro que amam. Então não digam mais isso, por que ele vai ficar triste. Se não fosse papai viajar eu nem teria conhecido ele e vocês iam nascer de que barriga? - Perguntei fazendo cócegas. 
Elas se animaram um pouco e logo dei boa noite e sai fechando a porta. Quando sai no corredor desci pra beber água e levei o maior susto ao encontrar Luan sentado na mesa bebendo um copo de Coca-Cola. 
- Meu Deus! Nem ouvi você chegar! - Fui em direção a ele e sentei no deu colo, apertando forte e recebi o mesmo aperto de volta. - Quantas saudades de você! 
- Eu estava morrendo de saudades! 
- As meninas acabaram de dormir, estavam reclamando de saudade! - Sorri acariciando seus cabelos e percebi que ele estava tristonho. - O que foi que chegou na moitinha? - Ri. 
- Queria fazer uma surpresa, mas ouvi uma certa conversa e decidi vir pensar um pouco no que eu estou fazendo. - Ele me olhou serio. 
- Quanta besteira! Pensar em que? No quanto suas filhas te amam? 
- No quanto faço falta pra vocês. - Ele confessou.
- Foi só essa vez. É uma exceção. 
- Eu sei, mas me senti mal... 
- Eu sei, mas não liga pra isso. A gente te ama e estamos do seu lado Luan! 
- Eu sei. E eu nem sei o que seria de mim sem você. Você é incrível. Cuida delas quase sozinha desde que a babá foi embora, e ainda me fez de herói pra elas.
- É por que eu sou completamente apaixonada, encantada e louca por você! - Sorri abraçando ele e beijando seu rosto diversas vezes. 
- E eu completamente apaixonado, encantado e louco por você!
Nos beijamos com intensidade e ele largou o copo, apertou minha cintura e me arrumou em seu colo sem separar o beijo. Dessa forma se levantou comigo no colo e subiu as escadas até nosso quarto, dando inicio a uma longa noite cheia de amor, saudade e entrega.

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PS: Amanhã eu posto ás 21:00, ok? Mudança de hora! Vou sair hoje e pra nada dar errado com o capítulo é melhor mudar. Beijos.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Capítulo 141

Quando consegui me recuperar eu sabia que era a hora que eu queria dedicar a ela, Natália. Sorri agradecendo os aplausos.
- Eu não sou muito bom com as palavras, eu acho. Não sei bem o que falar e estou bem emocionado, então quero aproveitar a oportunidade pra fazer outra coisa que estava planejando fazer nos shows do fim de semana, mas a pestinha que eu acho de esposa ali estava brava comigo e não foi, mas eu perdoo só por que eu sei que ela estava organizando essa festa com a minha mãe. - Todo mundo riu e ela me olhou sem entender. - Agachei e peguei meu violão. - Eu planejei isso quase duas semanas e ela me apronta essa! - Todo mundo riu e ela me olhou nervosa. - Eu quero compartilhar uma coisa com vocês. - Respirei fundo. - Eu e Natália temos uma historia muito bonita, mas cheia de altos e baixos também, mas a gente se ama tanto que isso acaba sendo irrelevante, mais uma lombada que passamos e nosso amor é maior. Mas esses dias eu aprontei um pouquinho, tomei uma atitude pensando estar protegendo ela, mas não pensei que pudesse magoar minha princesa. E ela se magoou muito e ficou bem brava comigo. Me deu um gelo difícil viu? - Todo mundo riu. - E eu escrevi uma coisa pra ela, pra pedir desculpas, mas a gente já se entendeu hoje, não conseguimos ficar muito brigados... - Ri. - Mas eu quero cantar ela em primeira mão pra todo mundo e pra Natália!
Me levantei e afastei o banco.
- Vem cá meu amor! - Sorri chamando ela, que veio toda linda e sorrindo na minha direção. Fiquei de frente pra ela, em pé, com o violão no pescoço e peguei em sua mão e limpei uma lagrima que se formava. - Eu amo essa mulher demais, como nunca pensei que pudesse amar alguém nessa vida. E essa musica é pra tentar mostrar um pouco disso pra ela.

A mulher que eu amo tem a pele morena
é bonita é pequena e me ama também
a mulher que eu amo tem tudo que eu quero
e até mais do que espero, encontrar em alguém

A mulher que eu amo tem um lindo sorriso
é tudo que eu preciso pra minha alegria
a mulher que eu amo tem nos olhos a calma
ilumina minha alma, é o sol do meu dia

Tem a luz das estrelas e a beleza da flor
Ela é minha vida, Ela é o meu amor

Seu amor é pra mim o que há de mais lindo
se ela está sorrindo eu sorrio também
tudo nela é bonito, tudo nela é verdade
e com ela eu acredito na felicidade

a mulher que eu amo é o ar que eu respiro
e nela eu me inspiro pra falar de amor
quando vem pra mim é suave como a brisa
e o chão que ela pisa se enche de flor

A mulher que eu amo enfeita minha vida
meu sonhos realiza, me faz tanto bem

Seu amor é pra mim o que há de mais lindo
se ela está sorrindo eu sorrio também
tudo nela é bonito, tudo nela é verdade
e com ela eu acredito na felicidade*

Cantei tocando violão, olhando diretamente em seu rosto molhado de lagrimas, e não segurei elas também. Natália era minha vida. Assim que eu terminei, ela me abraçou forte, e eu coloquei com jeitinho o violão nas costas pra não atrapalhar. Apertei ela forte em meus braços.
- Mesmo que você quiser um dia, não vou te deixar ir embora jamais.
- Eu nunca vou querer ir. - Ela me soltou e olhou nos olhos com emoção, passou a mão em meu rosto enquanto todos batiam palmas. - Muito obrigado, ela é perfeita! Não sei nem o que dizer!
- Não precisa dizer nada. - Eu sorri. - Só precisa me amar.
- Você é meu orgulho! - Ela sorriu.
Eu não podia estar mais feliz. Tinha uma família incrível, uma casamento maravilhoso e uma carreira que sempre sonhei. Estava realmente realizado e boa parte da culpa disso tem um nome: Natália. Sem ela eu não teria minhas filhas, não tinha conhecido o amor e podia estar perdido no mundo que eu vivia. Ela era muito mais do que eu descrevi na musica, ela era acima de tudo minha salvação.

Comentários identificados impulsionam a fanfic. 
PS: Gostaram da nossa festa de hoje? kkk Espero que sim!
* A musica se chama A Mulher Que Eu Amo, do Roberto Carlos. Deixando claro, sem restar duvidas que ela não é do Luan. 
Os capítulos do fim de semana serão postados no sábado e no domingo ás 12h00. Um por dia! Mereço muitos comentários por que tem muitos capítulos essa semana! Beijos! ♥