sexta-feira, 26 de junho de 2015

Capítulo 178

Decidi conversar com Bea no dia seguinte. Entrei no quarto e ela estava estudando. Pedi um minuto de atenção e ela me olhou sorrindo. 
- Oi mamãe...
- Falei com seu pai.
- E então?
- Você pode ir. - Ela deu um pulo e veio me abraçar correndo. - Mas a gente vai conversar antes.
- Tudo bem mãe... - Ela me olhou ficando mais seria. 
- Qual é a sua intenção?
- Como assim mãe?
- Você e o Arthur, o que está acontecendo com você?
- Mãe... - Ela respirou fundo. - A gente se gosta, mesmo. 
- Tudo bem, e o que pretendem? - Perguntei, tentando parecer amiga e compreensiva.
- A gente quer ver, e se der certo, talvez namorar... - Ela disse um pouco tensa.
- Mesmo longe?
- Sim.
- Bom, quero que encarre essa viagem como um teste, veja se é isso mesmo, por que você moram longe um do outro, Se for pra ser, é bom que você tenha total consciência de tudo que isso significa, tudo que vai enfrentar e abrir mão. Você sabe com é, seu pai trabalha fora, você tem uma ideia. Se entendam nessas ferias e só entre nisso sabendo bem o que está fazendo, assim como o Arthur. E faço gosto filha, gosto dele e da tia Isa, mas vocês tem que se entender, antes de tudo. 
- Tudo bem mãe, eu juro que vamos encarrar isso com responsabilidade.
- Outra coisa... É bom que vocês dois tenham muita responsabilidade mesmo, por que Luan está confiando muito em você, mesmo nervoso por estar indo sozinha. Confiamos em você Bea.
- Fica tranquila mãe... - Ela sorriu me abraçando. 

Alguns dias depois...

- Pai, vou ficar bem! - Bea sorriu. - Eu juro. 
- Bea, não quer mesmo ir com a gente? - Ele pediu abraçando ela de novo.
- Pai, eu vou ficar bem. - Sorriu, passando confiança pra ele, que enfim cedeu e abraçou ela. 
Me despedi com um abraço forte dela e logo em seguida as crianças. Dei as ultimas recomendações de mãe e enfim ela foi entrando no portão de embarque acenando, feliz. Luan ainda me olhava meio aflito, nervoso. Era a primeira vê que ela viajava sem nós dois ou então, que saia realmente sozinha. Todas as festas, passeios, eu ou Luan levávamos e buscávamos, Bea, Lau e Rique eram criados dentro de casa, como eu fui e como Luan foi. 
Voltamos pra casa em silencio, com Lau e Rique rindo e brincando no banco de trás. Luan sempre que parava no semáforo buscava minha mão, e eu fiz de tudo pra passar calma pra ele. Assim que chegamos as crianças foram se trocar pra jantar e eu e Luan fomos fazer o mesmo. 
- Se acalma, ela vai ficar bem. - Disse abraçando ele pelo pescoço e acariciando seu rosto.
- Eu sei, confio nela, gosto do Arthur, mas ela é toda sensível. Estou entrando em panico com elas... Se der certo, e ela se mudar? 
- Amor, ela é menor, não pode se mudar simplesmente! Relaxa...
- Tudo bem, preciso manter a calma, amanhã quem vai é a Laura, e essa vai enlouquecer minhas ferias... - Ele disse pegando uma roupa e entrando pra tomar banho.
É claro que eu me preocupava, mas Luan estava preocupado, e com ciumes, o que o tirava do controle um pouquinho! Laura convenceu o pai a deixar ela passar as férias com Enzo, Dudu e Bel na Europa e essa ele sabia que teria que controlar bem, e também sabia que de longe seria bem difícil. 
Acabamos indo só nós três pra Austrália, mas foi bom pro nosso relacionamento com Rique e pra percebermos que as meninas estavam crescendo cada vez mais rápido e não eram mais nossas menininhas. De agora em diante elas seriam cada vez mais independentes. 

Amores, eu sei que estou em dívida com vocês. Não é por falta de tempo ou qualquer coisa do tipo. Eu tive alguns problemas, e isso afeta demais a minha criatividade, Está acabando, só aguentem mais um pouco por mim... Não quero escrever o fim dessa fanfic de qualquer jeito, por que ela é linda... Só peço mais um pouco de paciência.

terça-feira, 23 de junho de 2015

Capítulo 177

Não foi fácil pra Laura com o pai. Eu deixei os dois se entenderem e fingi que não estava nem vendo a confusão e deixei Luan decidir o que era melhor. Ele como pai sempre sabia agir melhor nesses momentos, já que eu sempre ficava com dó. Mas como ela tinha sido muito irresponsável, eu resolvi que ela realmente precisava de um limite ali naquele momento. 
Ao mesmo tempo, comecei a me preocupar com Bea, que não saia mais do celular ou computador, sempre conversando com Arthur. Eu como mãe já imaginava o que estava por vir e sabia que não seria nada fácil. 
- Mamãe, eu posso passar as férias na casa da tia Isa? - Ela perguntou do nada enquanto me ajudava no almoço de domingo, num dia especial que Luan estava em casa.
Falou como se fosse a casa da Bruna no Rio de Janeiro, e não em Orlando.
- Seu pai está planejando a viagem para a Austrália faz tempo. 
- Mas eu queria ir pra Orlando. Thur falou com a tia, ela disse que vai amar me receber lá.
- Vou ver com seu pai, Beatriz. 
- Por favor mãe, pensa com carinho. 
Eu já imaginava o motivo do pedido, e também sabia que isso não era um bom sinal. 
Passamos o dia em família. Luan jogou bola com Rique e conversou muito com o pai, enquanto Mari, eu e as meninas fofocamos o dia todo. Mas assim que todos já estavam na cama pela noite e eu entrei no quarto depois do banho, decidi falar com Luan. Me deitei nos seus braços e ele desligou a TV, me dando um selinho delicado.
- O que foi que está com essa carinha preocupada?
- É a Bea. 
- Beazinha? - Ele estranhou. - Mas por que? Não notei nada de diferente. 
- Ela me pediu pra passar as férias em Orlando. 
- Mas a gente já discutiu isso. Vamos no fim do ano, mas agora vamos pra Austrália.
- Eu sei, mas ela quer ir sozinha. 
- Sozinha?
- Luan... Eu acho que ela está apaixonada pelo Arthur.
- Você acha? - Ele disse depois de longos segundos de silencio. 
- Tenho certeza. O que você acha?
- Não sei se devemos deixar ela ir. Ele mora em outro país Natália... Eu não sei!
- Tem medo de impulsionarmos isso não é?
- Sim. A Bea é diferente da Lau, ela é mais delicada, sensível. Um relacionamento entre eles, ela pode sair machucada. 
- Talvez ela devesse ir pra ver se é isso que ela quer mesmo. - Ele continuou serio. - Amor, elas estão crescendo, não são mais menininhas, e justamente por isso, devemos deixar cometerem os próprios erros. Se der certo, deu. Se não der, ela aprende algo com isso. 
- Não estava preparado pra mais essa. - Ele disse suspirando.
- Nem eu, mas a gente sabia que ia chegar. E pensa por um lado, são rapazes bons, de boa família e conhecidos por nós, cresceram com elas. 
- Traíram nossa confiança, isso sim! - Disse emburrado. 
- Para com isso seu bobo. - Ri beijando seu rosto. - E então? - Ele ficou me olhando alguns segundos. 
- Está bem vai, mas você vai falar com ela antes, entendeu? 
- Tudo bem, converso com ela. - Sorri e beijei sua boca. - Esse meu marido é mesmo muito bonzinho.
- Não abusa não. - Ele riu me segurando pela cintura e iniciando um beijo intenso cheio de segundas intenções que acabaram por definir nossa noite. 

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PS: Somente o domínio da Globo será excluído, e isso não inclui este blog, que pertence ao Google. Eu sei que é confuso, demorei umas horas pra entender, mas é isso, acreditem em mim e fim. kkkkk

terça-feira, 16 de junho de 2015

Capítulo 176

Narrado por Natália.

O caminho todo fomos em silencio, com os dois atras bem distante um do outro, morrendo de medo. Luan estava uma fera com os dois e não era pra menos. Eu também estava muito chateada com Laura, uma vez que pedi mil vezes pra ela contar pro pai antes dele descobrir e ainda pela irresponsabilidade de entrar no carro de um motorista bêbado. Luan chegou a questionar se eu sabia, mas eu nunca assumiria isso, já que a culpa não era minha mais cairia sobre mim. Quem tinha que contar era ela e mais ninguém. 
Assim que o carro parou na frente da casa dos pais dele, num condomínio vizinho, Dudu já abriu a porta assustado. Luan tinha ligado avisando que estava indo levar Enzo e já soltou os cachorros no telefone mesmo, deixando o amigo sem entender nada. 
- Você está sabendo disso cara? - Ele perguntou saindo do carro comigo no encosto e os dois devagar demais atras. 
- Do que boi? - Dudu disse me cumprimentando com um beijo e olhando Luan sentar no sofá louco da vida. 
- Desses dois se pegando na porta da minha casa! - Luan apontou pros dois na porta, totalmente sem graça. 
- O que? - Dudu olhou segurando o riso. 
- Não é engraçado. - Ele olhava pra Luan e pros dois. Depois olhou pra mim rindo e eu não segurei o sorriso, mas fechei assim que Luan olhou pra mim.
- Eu não sabia não! - Ele disse. 
- A gente está namorando pai. - Enzo falou pegando a mão de Laura, mas Luan já levantou bravo. 
- Dá pra soltar a mão dela na minha frente? - Esbravejou. - Já pegou demais nela hoje! - Ele passou a mão pelo cabelo nervoso.
- Bom, a gente não esperava eu acho... - Dudu disse sem muita ação. 
- Ah, mas o segundo pior você não sabe! Esses dois apareceram na minha casa com um amigo, bêbado, dirigindo. - Ele disse abismado. 
- Sua mãe não mandou pegar um táxi Enzo? Onde você estava na cabeça? - Dudu falou firme com ele dessa vez. 
- Desculpa pai! 
- Eu estou muito puto, serio. - Luan balançava o pé. - Primeiro que faz um século que eles estão namorando e a gente foi feito de idiota né! Depois ainda tem essa do taxi. É o fim... A gente cria pra isso... Natália fala tanto, eu falo, não só pras meninas cara, mas pro Enzo também, esses dois cresceram juntos... E tenho certeza que você e a Bel falam sobre o carro pra ele... 
- Sua mãe vai ficar louca com você. E eu estou muito decepcionado. - Dudu disse, quase tão bravo quanto o Luan. - O que mais aprontaram? Beberam? - Ele disse olhando feio. 
- Nem brinca! - Luan falou bravo. 
- A gente não bebeu pai. - Enzo falou. - E me desculpa, eu não devia ter entrado no carro e nem colocado a Lau nele. 
- Mas a Laura também não está certa não, a culpa não é só sua. 
- Desculpa. - Ela disse de cabeça baixa. 
- Desculpa nada, está de castigo. 
- Enzo também. - Dudu disse e nenhum dos dois protestaram. - Se ainda não tivessem dinheiro né, mas não é o caso. 
- Ligasse pra mim que eu ia buscar. - Luan disse. - Não vai sair tão cedo mocinha! 
- Pai! - Ela protestou olhando pra Enzo. 
- Ele também não Lau. - Dudu disse. - Quando Luan terminar seu castigo eu termino o dele. 
- Se quiserem namorar é dentro da minha casa! - Luan disse ainda sendo durão. - E aqui claro, por que eu confio no Dudu e na Bel. 
- Não precisavam esconder. - Dudu falou. 
- É, por que se eu pegar coisas erradas eu te castro, está entendendo né? - Luan falou. - E você vai pra um convento! - Disse pra Laura. - Eu sou muito novo pra morrer do coração.
- E pra ser avô. - Dudu completou.
- Quem disse de avô aqui? - Luan perguntou já estressado. 
- Vamos pra casa vai. - Disse pro Luan. 
- Não acabei a conversa. 
- Acabou. Enzo está seguro em casa, Laura logo vai estar. E eles entenderam bem o recado né?
Eles assentiram e eu fui me despedindo de Dudu empurrando Luan pra fora.

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quarta-feira, 10 de junho de 2015

Capítulo 175

Narrado por Luan.

Assim que olhei pela varanda aviste um carro que não era de Bel parado do outro lado da calçada do condomínio e Enzo encostado no carro, com Ana Laura perto demais dele. Suas mãos na cintura dela, quase na bunda e se beijando! Mal podia acreditar no que estava vendo. Aquilo era demais pra mim. Desci igual um foquete preparado pra botar ela pra dentro de casa com Natália na minha cola. 
- Amor, não faz besteira!
- Onde já se viu! Esse menino cresceu dentro da minha casa! - Rosnei abrindo a porta. 
Assim que os dois ouviram, se soltaram e me olharam assustados.
- Posso saber o que é isso?
- Pai! - Laura parou dando um passo na minha direção.
- Pai nada Laura! Podiam pelo menos fazer isso em outro lugar né? Na frente de casa? - Gritei. 
- A gente está namorando pai...
- O que? - Disse sem acreditar.
- Seu Luan... - Enzo me olhou apreensivo.
- Seu Luan nada! - Esbravejei. 
O amigo dele botou a cara pra fora, apressou ele muito bêbado e foi ai que meu sangue ferveu. Ele ia entrar no carro, mas eu mandei o idiota embora e coloquei os dois pra dentro de casa. 
- Não era a Bel que ia buscar vocês?
- Ela estava com dor de cabeça, me deu dinheiro pra um táxi. - Ele disse de cabeça baixa. 
- E você veio com um amigo bêbado. - Natália estava do meu lado, seria, nervosa, de roupão, por que estava só de camisola. 
- Seu Luan, desculpa... Eu ia falar com o senhor...
- Confiei em você garoto! - Disse bravo. - Dai vejo você com mão boba, cheio das gracinhas e ainda trás minha filha pra casa essa hora no carro de um bêbado. Seu pai vai adorar saber disso, nossa, ele vai amar, assim como eu estou encantando com a responsabilidade dos dois. É serio mesmo isso Enzo?
- Eu... Gosto dela.
- Gosta? - Laura peguntou brava e eu ficou olhando pasmo.
- Amo. 
- Namorando então? Desde quando que eu não estou sabendo? - Cruzei os braços.
- Faz só um tempinho. - Enzo falou. 
- Dois meses. - Laura disse eu eu virei passando a mão pelos cabelos. 
- Eu sabia... Eu sabia aquele dia que você recebeu a cartinha... Posso saber por que não sei disso?
- Desculpa pai.
- Ai, quer saber... Me ignorem, por que estou muito puto com os dois. - Disse desistindo. - Me esperem no carro vai!
Subi correndo as escadas e Natália subiu atras, desesperada.
- Você sabia disso? - Perguntei me trocando.
- É claro que não! - Ela disse.
Ela se trocou também e eu respirei fundo antes de descer.
- Eu vou ter um ataque.
- Amor, não precisa ficar nervoso. Pelo menos a gente conhece ele.
- Conheço tão bem que nem esperava que os dois fossem vir pra casa de carona, com o cara bêbado.
- É coisa de adolescente.
- Eu nunca fiz isso. - Ergui a sobrancelha pra ela.
- Mas não foi um santo.
- Não importa. Eles foram irresponsáveis. Ana Laura vai ficar de castigo sim!
- Eu concordo plenamente. Eles podiam ter batido o carro e só Deus sabe o que podia acontecer.
- E o que ainda pode né? - Disse irônico. - Todo mundo sabe o que pode acontecer com esses dois namorando nessa idade.
- Como assim?
- Aparecer com um filho aqui, isso que pode. - Disse bravo. - E se eles fizerem isso, hein?
- Amor, a Laura não é tão irresponsável assim... - Ela disse rindo e me irritou. - Eu vou conversar com ela se te deixa mais tranquilo.
- Conversar não adianta, a gente teve essa idade ta bom.
- Eu engravidei só com um ano a mais que ela.
- E deu tudo errado na nossa vida. Você está falando besteira.
- Não estou dizendo que apoio Luan, só digo que eles sabem o que tem que fazer, se acontecer eles assumem isso, como eu e você assumimos.
- Como assim se acontecer? Você tem que dizer que não vai acontecer Natália! - Rosnei pra ela.
- Eu não sou advinha amor, mas eles tem juízo, calma...
- Ah, mas se o Dudu não pegar esse menino pelas orelhas, quem vai sou eu!
Sai em direção da garagem com uma irritação enorme. Eles não tinham me visto bravos ainda, por que uma palavra naquele carro eu botava os dois pra fora!

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terça-feira, 9 de junho de 2015

Capítulo 174

Oito anos depois...

- Nossa, mas não para mais em casa hein! - Luan chegou rindo na cozinha ao ver Laura toda arrumada. - Seria demais pedir pra trocar o vestido? - Pediu beliscando as batatas fritas que eu tinha feito e levou um tapinha na mão, desistindo sentou na mesa e ficou olhando a filha desfilar de salto alto. 
- Pai, por favor! - Disse manhosa. 
- Está muito curto Laura! - Ele disse serio e puxou ela, fazendo a girar enquanto eu observava os dois sorrindo. 
Minha vida era perfeita. Tinha um marido que me amava, e eu o amava muito. Três filhos lindos e abençoados e um casamento de dar inveja a quem quer que fosse. As meninas já tinham 16 anos e Rique ainda era meu menininho com apenas 8 aninhos, que assim que Luan ia protestar sobre o vestido da Ana Laura ele chamou. Luan prontamente foi atras dele na sala, completamente apaixonado pelo filho homem. 
- Você tem que falar pra ele! - Disse pra Laura. 
- Mas ele é ciumento mãe! 
- Filha, ele já implicou com o vestido, imagina quando souber que você vai sair com o Enzo. 
- Ele ama o Enzo. 
- Por que não sabe que vocês estão namorando. - Disse olhando ela de canto. - Seu pai gosta dele, filho do Dudu e da Bel, cresceu aqui, perto da gente, dentro de casa. Vocês dois tem juízo, são bons alunos, acho que passou da hora de falar pra ele. Ele não vai proibir meu amor! - Disse com calma. 
- Eu sei mãe, mas eu to com medo. 
- Dá um jeito nisso logo se não eu já te disse que eu vou ter que falar. - Disse ouvindo ele voltar pra cozinha. 
- Oh Laura, cadê sua irmã? - Se sentou na mesa de volta. 
- No quarto papai, falando com o Arthur. - Disse dando de ombros. 
- Ela não vai? 
- Não. - Disse sorrindo. 
- Você devia ser igual ela, fica dentro de casa. Baladeira demais pro meu gosto! - Ele riu brincando com ela e bagunçando o cabelo. - Vamos, vou te levar, está pronta? 
- Enzo vai passar aqui pra me pegar pai. - Ela disse enquanto eu colocava a comida na mesa. 
- Ele tem 16 anos menina, não dirigi. - Luan riu.
- A Bel. - Ela riu. 
- Sei, e vai buscar?
- Vai. 
- Beleza, ele cuida direitinho de você. Confio no moleque. - Ele disse se servindo e logo em seguida sai rindo da cozinha enquanto chamava Rique pra comer e gritei por Bea. 
- Bea não sai mais desse computador. - Luan reclamou quando ela sentou na mesa. 
- Estou conversando papai. 
- Uma filha caseira demais e a outra baladeira. - Ele riu. - Só o Pedrão que vai jogar bola comigo né filho? - Eles bateram as mãos e eu me sentei, prestando atenção em tudo enquanto Laura saiu gritando que eles tinham chegado e estava indo. Coloquei mais salada pro Rique, mais arroz pra Bea e a Luan repreendi por não se comportar direito na mesa, sentando de qualquer forma. 
- Quando que a gente vai pra Orlando? - Bea pediu. 
- Não quer ir pra outro lugar esse ano? - Luan questionou.
- Não, quero ir pra Orlando. - Disse sorrindo. 
- Bom, vamos ver ainda. 

Era quase duas da manhã. Estávamos deitados no quarto, abraçados, conversando baixinho e rindo. A varanda dava pra rua e estava aberta quando escutamos um barulho de carro parar na porta de casa. 
- É a Lauroca. - Ele disse rindo e levantando. - Vou zuar a Bel. 
- Luan! - Chamei, mas ele já tinha saído pela varanda. 
Fui atras, e assim que me aproximei já pude ver sua feição. 
- Meu Deus, eu não acredito!  - Ele disse chocado.

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quinta-feira, 4 de junho de 2015

Capítulo 173

Terminamos nossa viagem na praia de Miami, parada obrigatória pra um casal que casou num barco e ama de paixão o mar. As meninas ficaram eufóricas e Rique era bem mais calminho, e eu agradeci, pra não ter que ficar desesperada na praia já que o resto da família ficaria no hotel quando saímos pela manhã. 
- Filhas, cuidado, por favor, fiquem perto de nós dois! - Luan dizia para as gêmeas enquanto Rique estava de mãos dadas comigo e nem ai pra onde estávamos indo. 
Depois que levei eles pra entrar na água enquanto Luan esperava na areia quase deserta, elas sossegaram e sentaram perto de nós, onde brincava na areia com Rique. Luan e eu ficamos abraçados e ele me disse coisas lindas. 
- Sou muito feliz por ter me tratado, por ter procurado ajuda e ter ido atras de você aquela vez. - Disse depois de alguns minutos de silencio. 
- E eu sou feliz por você não ter desistido de mim. E também por ter mudado por mim. - Ele depois de ouvir minha resposta me virou pra ele e olhou em meus olhos acariciando meu rosto. 
- Nem consigo imaginar que um dia eu levantei a mão pra você. 
- Isso passou. 
- Eu sei, mas por isso mesmo que agora podemos falar abertamente disso. - Ele suspiro. - Você me perdoou, e eu me perdoei. E isso que importa. Eu não consigo pensar que tudo aquilo foi por causa de um trauma sabe? 
- Não foi um trauma qualquer, foi um filho Luan. 
- Eu sei. E por isso me perdoei. E só Deus sabe o quanto sou grato por ter conseguido recuperar nossa vida, reconquistar você e fazer tudo valer a pena. Ter filhos lindo e ser feliz de novo. Eu não faço ideia de como estaria se não tivesse você. Nunca mais ousaria te deixar, depois daquele um ano longe, que foi o fim. Saber que te perdi da forma que perdi. Você é minha joia preciosa Natália, que eu quero cuidar e amar tanto. Nunca mais eu te largo mulher! - Ele riu e demos um beijo apaixonado. 
Mas fomos interrompidos por uma pestinha entrando no meio toda eufórica. 
- Papai, me enterra! - Ele disse todo com os olhinhos brilhando.
- Como menino? - Luan riu assustado. 
- Cobrir ele de areia papai! - Laura explicou e nós dois se olhamos rindo. 
- Claro ué!
Rique deitou bem próximo de Luan e eu e as meninas rodeamos, jogando cada vez mais areia encima dele enquanto riamos. Rique gargalhava e dizia estar quentinho. Quando enfim conseguimos cobrir todo ele, deixando só a cabeça pra fora, começamos a rir e ele estava adorando. 
- Da onde você tirou isso filho? - Luan perguntou. 
- Eu vi na TV papai. 
- Vai virar caranguejinho! - Eu disse sorrindo. 
- Aquele que faz assim! - Bea imitou um caranguejo e nós se matamos de rir. 
- Mamãe tem tatuagem de tartaruga! - Laura disse rindo. 
- Essa tatuagem ai me deu foi é trabalho! - Luan riu. 
- Mamãe ama a praia, papai também! - Disse ignorando a graça do Luan. 
- Casaram na praia! - Laura disse e Rique arregalou os olhos. 
- Como assim na praia mamãe? 
- Num barco meu filho! - Disse sorrindo. 
- Eu quero ver fotos mamãe! - Disse empolgado.
- Sua mãe ama tanto o mar que se larga ela eu vai embora com ele. - Luan zoou e depois riu me abraçando. - Espero que ninguém tenha herdado isso aqui. 
- Rique não, mas as duas peixinhas ai... - Ri. 
- Só por Deus, nem brinca. Me dá até nervoso de lembrar de você se soltando no mar. - Ele disse me olhando torto e eu ri. 
- Papai, não olha bravo pra mamãe! - Rique levantou correndo e grudou nele dizendo. - Ela vai ficar triste! - Disse no ouvido dele me olhando de canto. 
As meninas já ficaram com ciúmes e avançaram no pai também, que ficava todo bobo. Mas logo os três se distraíram e resolveram montar um castelo. 
Luan me abraçou e sorriu pra mim. 
- Obrigado pela família linda! 
- Eu que tenho que agradecer a minha vida pra você! Eu te amo tanto. 
- Não mais do que eu! - Ele sorriu me beijando.

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quarta-feira, 3 de junho de 2015

Capítulo 172

15 dias depois...

- Você devia parar de reclamar e agradecer por estar progredindo! - Dei bronca no Luan enquanto ajudava ele entrar no carro. 
- Mas a gente vai viajar e eu queria ir no parque com as meninas...
- Mas não vai ser dessa vez!
Ele foi o caminho todo do hospital até na casa dos pais reclamando da perna imobilizada onde teve um ligamento rompido e fez a cirurgia. Tinha acabado de tirar o gesso do outro pé e podia andar já, desde que tivesse muletas.
O medico liberou nossa viagem pra casa de Orlando e eu estava feliz por isso. Seria uma boa oportunidade do Luan esfriar a cabeça de toda a confusão do acidente e ficar livre, sossegada um pouco, desligar bem a cabeça de tudo. 
- Pelo menos eu sai daquela cadeira né! - Ele fez bico enquanto eu ajudei ele a descer do carro rindo da sua manha. 
- As meninas podem ir com a Bruna nos parques. E eu fico em casa com você. 
- Bem legal seu programa né... Não tem problema, eu fico sozinho e você vai com elas.
- Nem começa com a graça amor! - Dei bronca. 
Assim que minha sogra abriu a porta ela me ajudou com ele e virei de volta pra pegar as meninas na escola, no seu ultimo dia de aula pra ferias. Íamos almoçar na casa dela hoje, parte por causa do gesso do Luan e parte por que não deu tempo de fazer o almoço e por que Bruna estava ali, preparada pra viagem.
No momento em que destravei o carro elas já saíram correndo, pro meu grande desespero. Passei a tarde fazendo muitos planos pra viagem com Bruna e Mari. 

Dois dias depois estávamos desembarcando em Orlando. Anna e Isa foram receber a gente no aeroporto com as crianças. Eles fizeram a maior festa e eu apresentei elas a Bruna e a família do Luan. A maioria não conhecia elas. As meninas fizeram a maior festa e Rique, que da ultima vez que veio ainda era menor, ficou meio tímido. Luan estava com um pouco de dor então fomos logo pra casa. Ele tinha ficado muito tempo sentado e a perna imobilizada precisava ser esticada. Assim que nos instalamos em casa eu botei ele pra dormir um pouco com um remédio e deixamos as crianças com o Carlos, marido da Bru, e fomos nós no mercado, fazer compras pros dias que ficaríamos e também pro jantar.
- Que susto vocês passaram hein? - Isa comentou. 
- Demais, graças a Deus passou.
- Ele está meio nervoso. 
- É a viagem e estava com dor também. Ele queria aproveitar com as meninas e não vai dar muito né...
- Mas elas vão aproveitar com a gente e ele pode fazer muitas coisas também! - Disse Bru. 
- Mas você conhece seu irmão né! - Rimos.

Passamos dias muito gostosos. Eu e o Luan mais em casa e Rique, Lau e Bea foram pros parques. Depois consegui levar Luan pra dar algumas voltas, conhecemos alguns lugares e fizemos muita festa, jantares e churrascos. Quase no fim da viagem fomos todos conhecer o estádio do time de futebol de Orlando, e Rique ficou todo encantado. Arthur, o amigo que apesar de ter a idade das meninas estava bem empolgado com os dois menininhos novos do grupo, mostrou tudo pra eles, já que o pai dele era do time e ele conhecia muito bem o lugar. Até jogaram bola, com Luan de muleta do lado ensinando o filho e as gêmeas sendo as "lideres de torcedoras". Mas é claro que antes de voltarmos a gente tinha que dar uma passada em outro lugar.

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