Abri os olhos de relance e dei de cara com Natália com o rosto bem próximo do meu. Mal tinha me recuperado e ela iniciou um beijo intenso, que só foi cortando quando ficamos sem ar.
- Nossa, acordou assim já? - Brinquei.
- E você acordou já se exibindo pras mulheres havaianas? - Ela riu e eu entendi o que ela estava fazendo.
- Quando eu vim estava vazio e de repente me aparece essas duas ai, mas nem cheguei perto amor! - Me defendi rindo.
- Eu sei que não seu bobo, estou brincando. Mas não se pode mais deixar marido a solta aqui, elas estavam te comendo com os olhos.
Me sentei rindo e ela sentou no meu colo, virada pro lado das mulheres.
- E você veio mostrar que seu maridinho aqui tem dona? - Ri acariciando seu cabelo e ela abraçou meu corpo e juntou nossos lábios em selinhos rápidos.
- Claro, já entendi que não se pode bobear aqui que as piranhas atacam. - Riu.
- No Brasil é pior! - Ri.
- Estamos no paraíso meu bem.
Disfarçadamente observamos as mulheres saírem e caminharem em direção a outro ponto da praia, sem nos olhar. Rimos muito daquilo e fiquei brincando com Natália.
- Nossa que menina mais ciumentinha! - Belisquei com delicadeza seu rosto. - Botou as muiés pra correr! - Ri.
- Só você pode ter ciumes Luan Rafael? - Ri provocando.
- Claro que não. - Ri. - Só eu que posso dar uma moralzinha, é diferente.
- Que? - Ela me olhou feio.
- É, trocar uma ideia. Uma pena que você chegou antes.
- Quer ficar solteiro? - Ela ergueu a sobrancelha em tom de ameaça e eu comecei a rir.
- To brincando minha gatinha mais linda. - Abracei ela e comecei a dar beijos por onde conseguia ver. - Adoro te ver bravinha de ciumes.
- Não brinca com fogo. - Ela riu.
- Vai pegar elas pelo cabelo? - Tirei sarro.
- Não, eu tenho classe. - Ela jogou o cabelo e nos acabamos de tanto ri.
Natália não demorou pra tirar o vestido deixando a mostra seu belo corpo e eu fiquei só de olho.
- Parece que nunca viu. - Ela mostrou a língua.
- Não me canso. - Ri e me levantei atras dela. - Não te deixou mais sozinha no mar mocinha. - Dei a mão pra ela e a mesma revirou os olhos.
Brincamos na água e na areia o resto da tarde toda. Quem nos via certamente pensava que eramos um casal de lua de mel. Mal sabiam que tínhamos seis anos de um casamento verdadeiro e duas filhas lindas.
Naquele paraíso, sentado na areia, lembrei com Natália da chegada das nossas meninas. Elas eram com certeza um grande porto pro nosso amor cheio de problemas, mas enorme. Depois que deixei Natália ir pela primeira vez, eu sabia que nunca mais ela iria, não daria motivos pra isso, mas também sabia que agora não era mais só nosso amor. Havia duas meninas, duas ligações mais fortes que qualquer coisa. Havia nossa família, linda, e eu sabia que assim como eu, ela passaria por cima de qualquer problema pela nossa família. Um dia meu pai me ensinou que o casamento era eterno, que problemas sempre temos, mas a nossa ligação com nossa esposa deve ser maior que isso. Hoje eu tinha orgulho de saber que eu entendia tudo que ele tinha dito com isso.
Quando estava quase escurecendo, Natália olhava o por do sol, deitada na areia, com a cabeça sobre meu braço e abraçada comigo. Eu olhava ela, meu maior por do sol. Quando ela se virou pra mim, me olhou com os olhos brilhando tão lindamente que eu sabia que toda essa declaração que eu fazia na minha cabeça tinha sido respondida a altura. Ela não precisava de palavras. O jeito como me olhava já dizia o quando era único e o quanto eu era também seu por do sol.
Comentários identificados impulsionam a fanfic.
Opa, tem um olho na minha lagrima 😢 - que capítulo foi esse? #choremosdeamor e que venha o próximo capítulo de mais amor :') porque tá muito lindoooo
ResponderExcluirEles são lindos, aí eu amo!!!!!
ResponderExcluirMuito perfeito ♥ continua
ResponderExcluir