sexta-feira, 22 de maio de 2015

Capítulo 167

Aos poucos as coisas foram se acalmando na medida do possível. Eu dormi com Rique aquela noite no hospital, e acabei velando seu sonho durante toda a noite. Amarildo convenceu Mari a ir pra casa descansar e voltariam ao amanhecer, assim como Rober e Fabio, já que os dois teriam que resolver coisas no escritório por causa do acidente ainda essa noite. 
Fiquei andando de um lado pro outro, olhando meu pequeno, verificando cada movimento dele e pensando no pai. Em alguns momentos me dava desespero de não saber como ele estava, se iria ou não ficar tudo bem. Me batia um desespero de não ter ideia de quando ouviria sua voz de novo. Eu não era nada sem ele, meus filhos não eram nada sem ele. Assim que amanheceu e tentei perguntar para as enfermeiras sobre ele. Queria muito vê-lo. 
- Ele foi pro quarto faz um tempo, mas o medico ainda não autorizou visitas. 
Era quase meio da manhã e Luan ainda não estava liberado pra ver ninguém quando Rique acordou. Ele estava agitado, meu nervoso e manhoso. 
- Ir pra casa mamãe! - Disse querendo iniciar um choro, mas eu acalmei meu bebe. 
- Logo meu amor, logo. 
- Papai! 
- Papai vai ficar bem meu anjo. 
Ele demorou a entender que a gente não podia sair ainda. Os resultados de alguns exames estavam pra sair e se tudo ocorresse bem, ele teria alta. 
Ficamos rindo, brincando, a fim de distrair ele quando Rober apareceu batendo na porta. Rique ficou todo feliz, adorava ele. Ele brincou com o pequeno, arrancando algumas gargalhadas e depois de me cumprimentar, me abraçou forte.
- Como você está? 
- Angustiada. 
- O medico liberou. Dona Marizete e o Seu Amarildo estão lá, a algum tempo, então vim te chamar. 
- Graças a Deus, eu não via a hora de ver ele. 
- Vai dar tudo certo, vai lá. Vou ficar com o Rique.
- Filho, mamãe já volta ta? Tio Rober vai ficar com você. 
Tentei avisar meu pequeno que eu não ia demorar, mas ele mal me escutou enquanto já estava distraído com o tio. 
Caminhei pelo hospital a passos largos em direção a ala onde Luan estava. Assim que pisei na sala de espera, vi seus pais entrando. Mari chorava e Amarildo a consolava. Andei até eles angustiada.
- Ah, está ai! Estava te procurando. - Amarildo sorriu acolhedor e me abraçou forte. - Pode ir ver Luan minha querida. 
- Obrigado. - Sorri.
Me virei pra Mari e abracei ela. 
- Vai dar tudo certo. - Tentei consolar. - Prometo.
- Eu estou com medo. Ele está... Tão machucado. 
Meu coração se apertou dentro do peito e dando um beijo nela sai em direção ao seu quarto. Sabia que ia ficar triste, angustiada, e com dor, mas eu queria ver ele, tocar e cheirar ele, pra ter a certeza que ele estava bem, e que tudo ficaria bem de novo. Quando escutei o numero do quarto, sai a passos rápidos, quase correndo pelo hospital. Com o coração batendo forte, respiração pesada e as mãos soando, eu sabia que tudo ia ficar bem, meu coração apaixonado e mega ligado ao dele não me deixava se enganar por qualquer coisa que eu fosse ver dentro daquele quarto.

Comentários identificados impulsionam a fanfic.

3 comentários:

  1. ju continua,nossa tomara que ele fique bem por favor n demore tanto pra postar n por favor curiossissima
    cont
    cátia

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  2. E falta de capítulos desestimula as leitoras...

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  3. Socorro Ju! Preciso de mais, bem mais, muito mais. Continua pra gente!? Hein?
    Beijão!

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