Capítulo 43

A Leitora da semana se chama Anna Mialaret, por que ela merece só por que desde que parei com a fanfic ela fica atras de mim e eu amo essa menina! Anna, fica esta homenagem. Beijos. 

POV Natália. 

Quando sai da cortina pra dançar, logo avistei Luan. Meu coração gelou e eu respirei fundo. Fechei os olhos e disse pra mim mesma que não ia deixar aquilo mexer comigo. 

Fiz meu trabalho da melhor forma que consegui e rezando pra ele não me reconhecer debaixo da máscara, mas eu vi o olhar dele e quando se levantou, então sabia que agora não adiantava mais correr ou fugir dele. Eu estava mais forte que nunca e era o momento de encarar Luan. 

POV Luan.

Meu coração parecia que ia sair pela boca, de tão nervoso. Se era isso que ela queria, ela ia acabar conseguindo. Natália ainda vai me matar do coração!

Enquanto olhava ela dançando me lembrava de que nos três anos que fomos casado e eu não estava nem ai pra ela, ela fazia muitos cursos. Ela gostava muito de dançar e aprendeu muitos tipo de dança, pra passar seu tempo. Ela chegou a dançar pra mim da forma que estava dançando naquele palco. Me arrependi mais uma vez de não ter levado ela em cada viagem e de ter dado dinheiro pra ela fazer esses cursos enquanto estava fora.

Assim que ela acabou sua pouca vergonha ela entrou, ao contrario do que eu imaginava. Já estava preparado pra interromper qualquer um dos meus amigos que fossem tocar nela, mas nem precisei.

- E agora? - Douglas perguntou. - Está melhor? 

- Melhor? - Ironizei. - Não estou melhor! Nem um pouco melhor, vou parir daqui a pouco. 

- E como vai fazer pra fala com ela? 

- Vou fala com o cara! 

Sabia que não podia deixar passar a oportunidade e mesmo louco de raiva, sai atras do seguranças.

- Eai cara? - Cumprimentei ele. - Quero saber com quem falo sobre aquela garota? 

- Qual delas? 

- A morena, que estava dançando.

- O que quer com ela? 

- Quero saber o preço dela. 

- O trabalho dela já acabou hoje. - Ele me olhava bem serio e fiquei com medo, já que ele era enorme.

- Não, não to falando de dançar. A noite com ela!

- Ela não está disponível. - Ele se irritou com a insistência

- Eu pago quanto for cara! Por favor! - Eu sabia que se fosse embora sem falar com ela, ela iria embora dali e sumiria outra vez.

- Já disse que não está disponível.

- Pode deixar ele passar Carlos, acompanhe ele até meu quarto por favor. 

Escutei ela falar atras dele, mas não vi ela, e logo depois os passos de salto me fizeram pensar que ela estava se afastando. Ele me abriu passagem e me guiou por corredores típicos de uma casa de prostitutas, cheio de quartos e decoração vermelha. Só de imaginar que Natália estava ali me dava ânsia e muito ciúmes. 

O segurança parou na frente de um quarto e escutei Natália mandar entrar. Ele abriu a porta e a vi sem a máscara já, se cobrindo com o roupão. 

- Pode deixar ele aqui Carlos, por favor. 

- Se seu Rodrigo perguntar?

- É meu ex-marido, diga isso a ele.

Ele saiu e eu entrei devagar. Olhei pra ela e não pude deixar de sorrir. Ela estava tão linda. Um mulherão, não aquela menina que eu vi ir embora. 

- Vai ficar parado igual uma estatua Luan?

Me assustei e entrei mais, fechando a porta. 

- O que tanto quer comigo? - Ela me olhou seria se aproximando.

- Fecha esse negocio por favor? - Me referi ao roupão ainda aberto dela. 

É claro que eu adorei aquela visão, mas podia entrar alguém e aquilo não me agradava. 

- O que? - Ela me ergueu a sobrancelha. 

- Se vesti, não fica assim! Vamos pra casa comigo. 

- Você pensa que é quem pra vir aqui cheio da moral? 

- Olha o lugar que você veio parar! - Comecei a ficar nervoso e alterar a voz. - Natália, é serio, você vai me infartar.

- E o que você tem com isso? - Ele me enfrentou, e aquilo me assustou. Eu não sabia como agir com ela me enfrentando, já que isso nunca tinha acontecido. 

- Tenho com isso que você vai embora comigo. Não quer mais ficar comigo, tudo bem! Mas vou te colocar numa faculdade, você estuda. Mas você não vai ficar aqui. Eu te procurei todo esse tempo, liguei em hospitais e tudo mais, mal dormi, não vou te deixar aqui. - Falei calmo. 

- E por que? - Ela riu irônica.

- Por que você virou uma puta! - Perdi a paciência. - Eu não vou deixar você fazer isso! Meu Deus do céu!

- Lava sua boca pra falar de mim! - Ela avançou o dedo na minha cara e eu me assustei. - Ser uma puta é muito mais limpo do que ser alguém como você. - Ela se afastou e me olhou serio. - Mas pra sua informação eu não sou uma puta. 

- Não? 

- Não seu imbecil! - Ela fechou o roupão. - Eu só danço aqui, e ficaria feliz se você não aparecesse mais. 

- Você não sabe onde está se metendo Natália. - Disse calmo. - Olha, presta atenção. Hoje você dança, é independente. Amanhã o dono desse lugar vai inventar milhões de dividas e você vai ser obrigada a se prostituir. Você nunca mais vai se livrar desse cara! E outra, impossível você ganhar tão bem pra mandar aquele dinheiro pra casa dançando! Eu só estou preocupado com você! 

- Luan, eu não vou me prostituir. Aqui as meninas estão aqui por que querem. Ninguém é escravo. Eu vim, dancei uma vez, ele ganhou muito dinheiro e ofereceu pra ficar, me pagou bem. Além do mais, eu ganho mais pra ajudar ele com as meninas, auxilio elas no que precisarem. Se eu quis ir embora agora ele não se importa! Se elas quiserem ir, tem quem entre aqui no lugar. E se eu fosse prostituta, você não tem direito nenhum sobre mim. Apenas viu que estou bem, agora me deixa em paz! 

- Se a policia baixar aqui você vai ser presa da mesma forma, não importa se dança ou dorme com os caras! - Comecei a chorar.

- Está preocupado com seu nome? 

- Não! - Gritei. - Quero que se dane meu nome! Eu seu que o que fiz não foi certo, mas eu não sou o mostro que você acha Natália! 

- Tem certeza? - Ela me olhou seria. 

- Tenho absoluta certeza, e se baixasse a guarda pra gente conversar e eu poder mostrar isso pra você eu agradeceria.

Comentários identificados podem te dar uma homenagem também e impulsionam a fanfic.