- Eu queria, mas eu não sei fazer isso não!
- Nunca pegou um bebê?
- Já, mas não filho meu! Se elas cairem minha mulher me mata! - Disse rindo.
- Um pai não derruba um filho! - A moça riu e me chamou pra sentar numa cadeira. - A gente te ajuda!
Sorri e então sentei, fiz o que ela pediu com as mãos e peguei a primeira. Minhas mãos tremiam, mas apertei forte e aproximei ela do meu peito. Aquela era a melhor sensação do mundo, ter minha menina no colo, pra cuidar e proteger. Passei a mão pelo seu rostinho e acariciei suas mãos, admirado. Depois, devolvi e fiz o mesmo com a outra, tão linda e amada quanto a outra, me deixou também emocionado. Eu finalmente estava realizado.
Escutei passos, mas não desviei o olhar da minha filha.
- Elas são lindas Luan. - A doutora chamou e eu sorri.
- São perfeitas.
- Preparado?
- Nem um pouco! - Ri. - E a Natália?
- Está no quarto, bem!
- Eu acho que devo ir lá com ela... - Fiz menção de devolver minha menina, mas a medica se aproximou olhando ela.
- Não vejo necessidade. Ela está dormindo. Fique mais um pouco com as meninas, curte elas mais.
- Dormindo? - Questionei. - Não é ruim?
- É o melhor agora. Ela está cansada. Dar a luz a duas não é fácil não! - Rimos.
- Eu imagino! Pra falar a verdade, praticamente pari junto com ela, de tão desesperado.
Todas riram de mim, e depois as Anas foram examinadas novamente. Nada fora do lugar, perfeitamente saudáveis.
- Queria ver os olhos delas... - Reclamei, olhando minhas filhas ainda de olhos fechados.
- Demora um pouco, mas logo elas abrem! - A doutora sorriu.
Depois de muito tempo ali, sai pra ir atras de Natália e dos meus pais. Quando cheguei na recepção corri até eles e abracei forte.
- Isso é incrível! - Falei apertando minha mãe.
- Tudo certo?
- Tudo! Estão bem, são saudáveis, prematuras, mas já estavam prontas pra nascer! - Sorri.
- Quanto pesaram?
- Dois quilos! A medica disse que pra gêmeas prematuras é perfeito!
- E como são? - Meu pai falou me abraçando forte também.
- São idênticas... Não sei diferenciar! - Ri. - Vou ficar louco!
- Nada de diferente?
- Nada pai! Peguei as duas, uma de cada vez, e parece que era a mesma! - Sorri bobo. - Estou tão feliz!
- Imagino! - Meu pai riu. - Eu ficava assim também!
- Achei que fosse desmaiar, de tão nervoso que fiquei, mas então fiquei olhando pra Natália e ela estava tão assustada, que eu sabia que se passasse mal ela ia ficar nervosa... - Me despejei a falar guiando eles até o berçário. - Dai nem olhei, só tirei os olhos dela quando ouvi o primeiro choro! Eu até peguei elas, nem acredito!
- Se acalma meu filho! - Minha mãe apertou minha mão rindo. - Assim vai ter um ataque!
- É um sonho, nosso maior sonho! - Me emocionei abaixando a cabeça. - Agora sinto que arrumei tudo que eu fiz de ruim, sinto que agora sim estou livre, agora sim limpo de tudo aquilo!
- Não é hora pra pensar nisso meu amor! - Minha mãe levantou meu rosto e continuamos a andar. - Não vejo a hora de ver elas brincando.
- Eu não vejo a hora de tudo! - Ri.
- Vou mimar hein! - Meu pai falou.
- Vão ser as mais paparicadas do mundo! - Ri parando em frente ao vidro e apontando pra elas. - Ali, minhas princesas!
Comentários identificados podem te dar uma homenagem também e impulsionam a fanfic.
Prevejo alguém trocando as filhas sem saber quem é quem kkkkkkkk
ResponderExcluirCapítulo maravilhoso Ju... Lindo.
ResponderExcluire agora como vão saber quem é quem? cont !!
ResponderExcluirBruna Martins
só quero o luan trocando fraudas estas coisas vai ser muito engraçado kkkcontinua
ResponderExcluircátia