Natália sentia mais dor do que da ultima vez que via ela e o desespero dela estava me matando, então comecei a chorar segurando sua mão. Estava com medo, elas deviam nascer em um mês e algo estava errado. A medica conversou comigo enquanto se preparava, disse que eu devia me acalmar.
- Elas devem ter crescido demais e Natália não aguentou... Vai dar tudo certo.
De repente me bateu um medo, não queria perder mais ninguém, e apesar de saber que isso não ia acontecer, eu tinha medo. Ela apertava minha mão enquanto seguia os comandos da medica, mas eu nem ouvia o que ela falava, estava nervoso, suava frio e se demorasse muito eu ia passar mal. Mas pro meu alivio, não demorou. Quando menos esperava ouvi um choro. Ergui os olhos da minha linda em direção a ele e então vi minha primeira princesinha e comecei a chorar mais ainda. Apertei a mão de Natália, e abaixei.
- Nossa primeira princesa amor! - Dei um beijo na sua testa e então, logo depois de Natália seguir mais uma vez o comando da doutora, ouvi mais um choro e em segundos uma enfermeira veio com os dois.
- Meu deus! - Não conseguia segurar mais as lagrimas, e Natália pegou as duas.
Ela colocou uma em cada braço, eu apoiei elas e tiramos uma foto. Natália chorava e beijou cada uma das duas, sorrindo pra mim. Uma enfermeira passou e pegou elas, dizendo que eu devia acompanhar ela.
- Mas... - Eu não queria deixar Natália sozinha.
- Tudo bem, vai com elas!
- Eu te vejo logo.
Ela assentiu e deixei um beijo da sua testa. Sai de lá com as enfermeiras e cada uma deu banho em uma das gêmeas, numa sala ao lado. Eu me aproximei e fiquei olhando uma a uma. Elas era idênticas, e eu não consegui identificar com quem se pareciam.
- São univitelinas não é? - Uma das enfermeiras perguntou sorrindo.
- Sim...
- Então pode parar de procurar diferenças! - Ela riu.
- Posso tocar nelas? - Perguntei aproximando minha mão.
- Pode! - Passei um dedo devagar pelas bochechas das duas, ao mesmo tempo, uma de cada lado, muito emocionado., mas logo tive que me afastar. Elas tiraram as roupas, pesaram e eu agradeci por minha mãe já ter pego a roupa delas e entregado. Foram vestidas de amarelo, pois Natália sempre dizia que sua mãe ensinou uma vez isso a ela e ela queria manter. Elas eram lindas, com os rostinhos de bonequinhas, mas ainda um pouco inchados e bem cabeludinhas, com cabecinha tão escura quanto a minha.
- Elas pesaram?
- Dois quilos! - Recebi um sorriso. - Pra gêmeos, nascidos tão cedo, é perfeito. Podem ir até embora já.
- Graças a Deus!
Logo em seguida foram colocadas fitinhas nos braços com o nome de Natália, estavam quentinhas e quietas, mexendo as perninhas devagar.
- O senhor vai ter duas anjinhas pelo visto!
- Estão quietinhas. - A outro completou sorrindo.
- São saudáveis? - Perguntei aflito, enquanto elas faziam alguns exames.
- Perfeitamente. Só vai faltar o exame do pézinho e do ouvidinho.
- Pode fazer agora!
- Só pode depois de três dias, então faça eles no quarto dia! Sem falta.
- Tudo bem! E a Natália?
- Vou ver lá.
Ela voltou a sala de parto pra ver e logo voltou pra mim, dizendo que ela estava bem, e indo pro quarto. Respirei aliviado.
- Se acalma, tudo ocorreu da melhor maneira possível! - Sorri ao ouvir aquilo e então me fizeram um convite com as meninas no colo. - Quer pegar?
- Eu não sei fazer isso moça! - Respondi assustado.
Meu Deus, tinha me esquecido desse detalhe: Pegar as meninas!
Comentários identificados podem te dar uma homenagem também e impulsionam a fanfic.
que lindo! maravilhosas <3 cont
ResponderExcluirBruna Martins
Que fofo! Acho lindo lindo esse apego e esses detalhes que você conta. Continua, quero mais desses babys!
ResponderExcluirBeijos, Geovanna Soraya!
Ahhh que cap lindo!
ResponderExcluirContinua!!
Perfeita essa fic!
ResponderExcluirAinda bem que deu tudo certo. Luan não passou mal graças a Deus.kkkkkkkk
ResponderExcluirE agora so alegria. Hahaha! Bjokas!
voltei kkk dei uma parada por causa do carnaval mas to de volta mais que fofura as anas cont
ResponderExcluircátia