terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Capítulo 45

POV Luan. 

Um ano depois...

Estava olhando por fora da janela da van pensativo. Faltava alguns minutos pra chegar em casa e então teria uma folga grande. Fazia exatamente um ano que tinha visto Natália pela ultima vez. Eu não voltado lá. Resolvi deixar ela quieta, o tempo curar a raiva e o ódio. Mas eu disse que não ia desistir dela, e não vou. 
Esse tempo todo tratei de ajeitar minha vida. Fiz tudo que eu precisava. Apaguei todos os traumas, passei por cima de todos os problemas. 
Eu queria começar tudo de novo e minha primeira parada foi uma imobiliária. Coloquei, com a ajuda de meu pai o apartamento pra vender e não voltei mais lá. Não demorou muito pra vender e eu fiquei muito feliz por isso. 
Comecei também um tipo de tratamento. Fazia terapia, e me ajudou muito a superar a perda do bebê e toda a culpa que eu sentia. Doutor Carvalho me ajudou a compreender os meus pensamentos e me ajudou a não deixar eles mudarem meu pensamento, não deixarem eles mexerem no meu comportamento. Me ajudou também a pensar mais em nós, me clareou o pensamento sobre o que sentia por ela. Eu tinha certeza que a amava e estava mais disposto e mais seguro pra lutar por ela e iniciar um relacionamento de verdade. 
Eu queria recomeçar então a segunda coisa foi vender nossa casa. Eu não queria morar num local em que eu só fui feliz por um mês, e a maior parte dele nem ali passei. 
Eu também regulamentei minha separação. Mandei os papeis com um recado pelo Roberval e ele voltou com eles assinados. Não contei aos meus pais onde ela estava, mas disse que ficaria bem.
Também elaborei uma lista de coisas que queria fazer por ela ou por nós e prometi que faria de tudo pra cumprir cada item. Eu queria que ela ficasse, eu precisava daquilo. 
Durante todo esse ano não me envolvi com ninguém. Me distrai com algumas mulheres que conseguia contar no dedo, mas nada que me empolgasse. 
Mas estava chegando a minha hora e eu tinha que agir.
Assim que cheguei na casa de meus pais foi visível minha euforia. Fiquei a tarde com eles, e logo depois do jantar, comecei a me arrumar.
Nunca me arrumei tão bem em minha vida. Me vesti com uma camisa branca e uma calça jeans escura. Bem do jeito que ela gostava. Alinhei perfeitamente os cabelos, aparei a barba, deixando mal feita e tomei banho de perfume. A produção tinha demorado bem mais do que imaginei e já atrasado, tratei logo de ir até a boate.
Entrei discretamente e tentei assuntar pra ver se ela dançaria. Era impressionante como mesmo com ela ali, ninguém tinha reconhecido. Isso era bom, eu não saberia explicar. Tinha todos os planos elaborados durante todo o ano já na cabeça, metas traçadas e passo a passo programado. Eu não podia desviar um centímetro que a linha toda podia desmoronar. Minhas mãos suavam e eu estava observando de longe e nervoso quando ela foi anunciada.
Ao ver ela entrar, meu coração bateu mais forte. Seu corpo era o mesmo, mas agora coberto por uma lingerie muito menor que dá ultima vez. Sua dança estava mais evoluída, ela tinha se aperfeiçoado. Eu tinha que admitir que ela fazia muito bem a coisa, mas devia fazer no meu quarto, não com tanta gente olhando.
Outro ponto bom nesse um ano foi meu ciúmes. Eu tinha que lidar com o pensamento de caras desejando ela todas as noites, então aquilo ajudou a controlar minhas crises. Não importava mais um cara olhar pra ela na rua, se milhares olharam pra seu corpo semi-nu dançando. Não que gostasse da ideia, mas ainda sim não era como antes.
Assim que o show acabou, a boate virou uma putaria enorme com as demais meninas e eu bebi o ultimo gole da minha bebida e fui até o segurança. Pedi por Natália e primeiro ele não gostou muito, mas um outro chegou todo cheio da posse e eu entendi que era o dono do local.
- O que deseja Luan Santana?
- Natália... Eu tive aqui a um tempo. Quero falar com ela.
- Sua ex-mulher. - Ele afirmou sorrindo.
Era tão novo quanto eu e me perguntei se ele não ia arranjar problemas pra mim.
- Isso.
- Ela está vindo ai. - Apontou pra uma saída. - Espere. - Bateu no meu ombro e saiu.
Esperei cerca de 20 minutos até avistar ela descendo as escadas. Estava vestida ainda de roupas intimas, mas com a máscara cobrindo seus olhos, e me bateu um medo dele estar fazendo programas, mas me surpreendi com sua posse. Toda segura, ela desfilava até o bar com um sorriso no rosto e rebolando. Mesmo assustado, segui meus planos e quando ela pediu sua bebida, me aproximei e chamei seu nome.
- Natália!
Ela virou um pouco assustada e me encarou profundamente. 

Comentários identificados podem te dar uma homenagem também e impulsionam a fanfic. 
- Desculpa o atraso, programei pra 03/03... kkkkk

8 comentários:

  1. Meeeeeu Deus, só melhora !
    Cada dia que passa fica mais perfeita a fanfic!
    Cada capítulo que passa eu quero mais e mais. é viciante Ju.
    Entro pelo computador do serviço para me atualizar , meu patrão nem desconfia hahahah
    Que eles se acertem logo ♥♥

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  2. Acho que depois de um ano ela pode ter pensado que ele desistiria por causa do sumiço e por isso o "susto" (ou não né, rs). Nossa Ju, Luan me surpreendeu em cada atitude, mostrou que mudou e fez isso primeiro por ele para agora tentar da melhor maneira possível mostrar isso à ela. Gostei demais disso viu, de verdade. Até animei, fácil não será mas por esse caminho que ele está indo tudo por enquanto está fluindo.

    Beijos, Geovanna Soraya

    PS: eu surfando que tinha entrado e nada do Cap. Quase morri do coração kkkk

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  3. nossa até me animei com essa passada de tempo e todas as coisas que ele fez eu espero que ela dê uma chance *-* cont
    Bruna Martins

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  4. posta outro por favoooor!
    to amando cada dia mais!
    até levei um baita susto quando entrei aqui e não vi capítulo novo :(
    só acho que hj poderia postar um bônus, não acha? hahahahahahah
    beijos, e continua assim que to gostando!

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  5. Agora eles se acertam né? Já to com saudade desse casal hahah! Ju, to amando, continua!

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  6. Meu DEUSSS e agora o que ela vai fazer? ?
    Beijos.

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