02 de junho de 2015 - POV Natália.
Acordei no meio da noite sentindo muita dor e procurei Luan pela cama. Não encontrei. Sentia pontadas na barriga a dificuldade de levantar foi enorme. Tentei alcançar o celular no criado mudo e consegui. Precisava ligar pra Luan. Onde quer que ele estivesse da casa, estaria com o celular. Não tinha forças pra gritar. Mas tocou, tocou e ninguém atendeu. Insisti algumas muitas vezes, mas nenhuma delas atendeu. Tentei me levantar e com muita dor comecei a chamar Luan pela casa, mas ele não estava. Comecei a chorar nervosa. Resolvi ligar pra casa dos pais dele. Quando estava quase desistindo, Seu Amarildo atendeu com voz de sono.
- Natália?
- Seu Amarildo, me ajuda. - Eu chorava sentada no chão.
- O que houve? - Percebi sua voz se agitar.
- Acho que vai nascer. Eu estou com muita dor.
- Mas não está na hora!
- Eu sei, por favor me ajuda.
- Estou a caminho. Mas onde está Luan?
- Não sei. Eu levantei e ele não estava aqui. Tentei ligar, mas ele não me atende.
- Se acalma!
Ele desligou o telefone e não deu três minutos ouvi a porta se abrindo. A casa era próxima. Respondi seus gritos e logo ele estava próximo de mim me pagando no colo. No caminho todo, chamei por Luan, mas Seu Amarildo disse que Mari estava tentando falar com ele e até agora nada. Aos poucos, só ouvia sua voz de leve me pedindo pra ficar calma e fui perdendo os sentidos.
23 de setembro de 2017 - POV Natália.
Sonhei com aquela noite. Acordei assustada, Luan ainda dormia. As lembranças vieram como tiros. Só me lembrava de acordar numa cama, com Luan ao meu lado chorando. Queria um abraço, respirei fundo e resolvi chamar Luan. Mexi nele devagar e o chamei com delicadeza.
- Luan...
Ele acordou assustado.
- O que foi?
- Eu te amo. - O abracei de repente.
- Eu também, mas é de madrugada. Eu estou com sono.
- Desculpa. - Me afastei.
Ele me deu um beijo na testa.
- Só volta a dormir.
Me virei pro lado e as lagrimas caíram. Luan era frio, isso me magoava muito, mas no fundo eu não queria acreditar. Ele pode mudar, e ele vai fazer isso. É só o jeito dele. Depois de muitos pensamentos, lagrimas e perturbações, eu acabei dormindo novamente, mas meu dia não foi fácil. Não foi nada fácil.
Quando acordei não encontrei Luan pela casa. Liguei, mas ele não atendeu. Pensei em sair, comer algo no shopping, fazer umas compras, afinal, era assim que eu passava grande parte do meu tempo, por que não tinha nada pra fazer. Aquela casa era grande demais pra mim sozinha, Luan quase nunca estava e não tinha nada pra fazer. Mas fiquei preocupada com ele e não consegui sair de casa. Não almocei, fiquei esperando por ele, que não voltou. Liguei algumas vezes, e angustiada liguei no escritório, ele não estava. Já estava me preocupando, mas nada podia fazer, a não ser esperar. Luan voltou por volta das 18h30. Ouvi o carro parar e segui correndo até ele que abria a porta.
- Você sumiu, estava preocupada. - Abracei ele forte, que retribuiu de mal jeito.
- Eu estava no escritório. Desculpa não avisar.
- Mas eu liguei lá, e seu pai disse... - Ele me interrompeu áspero.
- Eu estou dizendo que eu estava lá, se não acredita não posso fazer nada. Eu preciso trabalhar. Quantas vezes já te disse isso?
- Me desculpa, eu te amo meu amor. Prometo não te encher mais sobre isso. - Morria de medo dele se chatear com as minhas perguntas.
- Tudo bem. Aquele jantar na casa do meu amigo, aniversário da mulher dele, que te pedi pra comprar o presente é hoje, eu prometi que ia.
- Que horas? - Sorri.
- Se formos considerar o trânsito de São Paulo, estamos atrasados.
- Ficou pronta em meia hora.
Ele sorriu e se afastou, entrando na cozinha e bebendo água. Eu logo corri para o banho. Quando sai, ele já fez questão de entrar e eu me arrumei rapidamente, não queria me atrasar e logo estávamos a caminho.
Estranhei ao sentir sua mão na minha ao tocar a campainha da casa. Cumprimentamos o amigo e a mulher, ela adorou o presente, que comprei sem nem conhece-lá direito, mas deu certo. Havia bastante gente que não conhecia, na verdade, só conhecia os amigos mais próximos de Luan, geralmente de trabalho, então me senti um pouco deslocada, ainda mais quando ele me deixou sozinha e um homem começou a me cantar toda hora que passava por mim. Resolvi entrar na casa a procura de Luan, mas não gostei do que encontrei.
Comentários identificados podem te dar uma homenagem também e impulsionam a fanfic.
Comentários identificados podem te dar uma homenagem também e impulsionam a fanfic.
Juh não acaba comigo! :c até amanha meio dia é muito! :d
ResponderExcluir/ Natália Andrade
Ai ai que medo do que a Nat viu :-(
ResponderExcluirMayra Silva
Que medaa!! O que será que a Nat viu!! Anciosa pro proximo capítulo!!
ResponderExcluirEu to amandooo, Ju, sempre quis ler uma fanfic assim :x rs
ResponderExcluirAcho que ela vai pegar o Lu aprontando viu kkk. Continua nega estou amando!
ResponderExcluirAiaiai e fanfic já começa a ficar ótima !
ResponderExcluirSo com esses dois capitulos ja vi q essa fic vai ser perfeitaa😍😍 ansiosa demais pelo proximo capituloo... Solange frazão
ResponderExcluirAi meu deeeus do céu... Luan já começando a aprontar!!! Já tô sentindo dó da nati, e acho que eu no lugar dela deixaria Luan por um bom tempo o polo norte... Que coisa mais feia, pode isso produção? Tratar a muié dele assim? :'( Amooor indica a minha fic? Vou indicar a sua no meu blog... o endereço é naoeumsonhols.blogspot.com obg beijsss e continua pelamooooor !!! ♥
ResponderExcluirEu tô morrendo de curiosidade.
ResponderExcluirNossa como o Luan é frio, ele devia dar mais importância pra nat ela gosta tanto dele.
Beijos continua logo.