terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Capítulo 23

Estava esperando a Natália fazia mais de hora no carro, em baixo de uma arvore, já nervoso e estressado. Ela estava no salão desdas 14:00 e era mais de 18:00 e não tinha saído ainda. E sim, eu estava muito irritado já. Quando sai de casa ela tinha dito que já estava quase pronta e eu acreditei, mas já devia saber que era uma pegadinha pega marido. Estávamos atrasados pra pegar o voo para o Rio, onde seria a premiação as 20:00. Já tinha ligado duas vezes e nas duas vezes ela estava saindo. Peguei o celular bufei ligando mais uma vez.
- Amor, estou saindo.
- Natália, poxa, faz uma hora que estou de esperando.
- Eu sei amorzinho, me desculpa.
- O avião estava marcado pra sair faz três minutos e a gente vai se atrasar se você não entrar nesse carro agora. 
- Estou saindo daqui seu chato, você sabe que estamos indo cedo e que dá tempo. 
- Existe transito nessa cidade e no Rio Natália. Eu já estou nervoso, e esperar você desencantar está me deixando muito irritado.
- Não tem paciência pra nada.
- Não mesmo.
- Devia casar com um homem então.
- Ta me chamando de viado?
- Não, mas devia ser um, por que se não tem paciência pra mulher amor, vai atras de um homem.
Ela desligou irritada e eu quase joguei o celular pelo vidro do carro. Agora sim ela tinha me irritado. E se não aparecesse em 5 minutos eu ia atras dela e daria em cima do salão inteiro pra ela aprender a não me chamar de viado mais. 
Mas gracas a Deus não foi preciso, por que ela entrou no carro emburrada uns três minutos depois.
- Eu disse que estava saindo "amorzinho".
Foi irônica e eu, mal humorado, não respondi. apenas segui pro aeroporto. Vi que ela estava linda, bem mais loira, loiraça mesmo, mas eu não ia comentar,não enquanto estava emburrado demais pra isso. Enquanto ela olhava pela janela no sinal, aproveitei pra desviar meu olhar se que ela visse. Aquela cor tinha ficado linda pra ela e sua produção estava deslumbrante. Ela já estava maquiada e vestida, e maravilhosa era pouco pra descrever aquela mulher. Com um vestido curto e justo, que valorizava até demais seu corpo, todo rendado de vermelho, ela estava um pecado. A maquiagem ressaltava seus olhos claros e eu já estava até imaginando os problemas que essa menina me daria hoje. 

No horário extrapolado nós estávamos chegando na premiação. Ela ainda estava brava e eu fiz questão de corresponder a briga a altura apesar de estar morrendo de vontade de beijar aquela boca linda dela. Entramos juntos e ela colocou no rosto seu melhor sorriso, me deixando fascinado. Eu precisa fazer as passes agora, ou ia me arrepender quando chegasse no hotel mais tarde. Assim que Rober foi acertar os últimos detalhes da minha apresentação, eu olhei pra ela sorrindo.
- O que foi? - Ela perguntou seria.
- Sabia que você é a loira mais linda dessa festa? E de todas as outras?
- Achei que estava irritado. - Ela foi sarcástica e levantou a sobrancelha. 
- Desculpa amor. Você sabe que eu fico nervoso, e você me deixou te esperando. 
- Estava me arrumando pra você seu idiota. E você nem reparou.
Abri um sorriso e me aproximei te abraçando. 
- Você acha mesmo que não? Estou reparando e te comendo com os olhos desde que entrou no carro. - Ri. - Mas não comentei por que sou orgulhoso. - Ela abriu um sorriso discreto, mas desviou o olhar. - Desculpa esse marido sortudo aqui vai! - Roubei um beijo.
- Sortudo? - Ela sorriu. 
- Claro, muito sortudo. Tenho a mulher mais bonita desse mundo do meu lado, e... - Me aproximei de seu ouvido. - E vou ter uma loira gostosa na minha cama hoje. 
Ela me afastou rindo e então nos beijamos com amor. Depois, fiquei conversando com ela até Rober aparecer e me chamar pra cantar. Deixei ela ali e sai. Havia pulico, fãs e tudo mais, mas o camarote era dos artistas e era lá que minha princesa estava, me olhando. Cantei com um sorriso no rosto e feliz por estar sendo indicado pra mais um premio e por ter ela ali me olhando.

- Simplesmente perfeito. - Ela me deu um selinho quando voltei.
- Obrigado por ter vindo, estou tão feliz. 
- Sua categoria é daqui dez minutos Luan! - Rober entrou na roda sorrindo. - Temos que voltar. Não era nem pra ter vindo pra cá.
Natália me olhou sorrindo, me abraçou e disse: 
- Você é o melhor. 
- Obrigado meu amor. Vem comigo!
- Vou te ver daqui. - Arrumou minha gravata e depois me deu um selinho. - Boa sorte.
Sai de lá e voltei pro backstage sorrindo. Ganhei o premio, mas meu maior troféu era o amor incondicional de Natália, que vibrou intensamente comigo. 
- Eu tenho muito orgulho de você. - Ela disse com lagrimas nos olhos.
Eu nem soube responder, só senti meus olhos molharem e lhe beijei com ternura. 
Logo começou o coquetel e tive que me separar dela, por conta de ter que dar algumas entrevistas e outra canto da casa noturna. Queria que ela fosse comigo, mas não gostava muito da imprensa e então preferiu ficar ali. Também me preocupava, por que não conhecia ninguém ali, já que não saia muito comigo. Então fui lá, mas fiz tudo que precisava o mais rápido possível pra poder voltar logo, me arrependendo de ter saído assim que pisei de volta. Me sangue ferveu quando vi um homem que não identifiquei cheio de conversa pra cima dela, sorrindo e aparentemente, comendo ela com os olhos. 
- Que palhaçada é essa?
- Relaxa, não vaia arrumar briga aqui, a gente não sabe o que está acontecendo. - Rober foi andando atras de mim.
- Eu sei bem o que está acontecendo Roberval.
Assim que cheguei atras do homem, chamei pela minha mulher. 
- Natália!

Comentários identificados podem te dar uma homenagem também e impulsionam a fanfic. 

6 comentários:

  1. Isso não vai sair bem... Isa :*

    ResponderExcluir
  2. Puts! Treta ? Pode continuar que eu amo um barraco na Fanfic ! Ainda mais quando rola ciúme da parte do Luan, onde o negocio é mais embaixo. Eta lasquera, é hoje que o trem ferve ! Uhuuul !

    Beijos, Geovanna Soraya

    ResponderExcluir
  3. Sempre quis ser mais loira *-* HAUSHAUSH!
    Afs Luan muito ignorante u-u

    ResponderExcluir
  4. Você tem outras fic's ? Se tiver posta o link, por favor. Sua fic tá um arraso. Leitora nova
    Valeria

    ResponderExcluir
  5. Eita primeira crise de ciúme do luan.
    Contínua.

    ResponderExcluir