quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Capítulo 27

Passamos um dia em casa descansando e descarregando as malas e no outro dia já pegamos um avião em direção ao Caribe junto com a família toda. No caminho, eu cansado fui dormir junto com a Bruna, e o namorado dela e Natália ficou do lado da minha mãe, contando tudo sobre a Tailândia. Parecia nunca chegar e eu acordei umas três vezes, e na ultima delas, já encontrei Natália ao meu lado. Percebi que já estávamos chegando e acordei todo mundo. Não aproveitamos o resto do dia e logo depois de jantar fomos pra cama. Eu ainda não tinha me recuperado do tempo longo dentro do avião vindo da Asia e nem Natália. Estava estressado e mal humorado. 
No outro dia levantei antes da minha mulher e abri a varanda. Estávamos num local calmo, que até já tinha visitado, mas era maravilhoso e a brisa tocou meu rosto. Sorri com a paisagem e respirei forte aquele ar. Fiquei alguns minutos ali e senti as mãos delicadas e pequenas da minha mulher tocar minhas costas. 
- Bom dia. 
- Bom dia meu anjo. - Peguei seu rosto com as mãos e beijei com delicadeza. 
- Estou morrendo de fome! - Ela disse como se fosse a maior surpresa do mundo.
- Novidade né? - Ri.
- Está me chamando de gorda! - Ela me abraçou de frente me olhando muito seria pro meu gosto. 
- Nunca, alias, não sei como tem esse seu corpo do jeito que come!
- Bom mesmo. - Ela riu. 
- Que tal irmos comer?
- Excelente! 
Luan ligou pros pais e fomos nos encontrar no restaurante do hotel. Bruna e o namorado, Carlos, ainda dormiam. 
- Está bem humorada hoje né? - Sua mãe brincou com ele.
- Ontem não podia nem olhar pra ele. - Ri de Natália
- Imagina o que os caras não passam na estrada. - Meu pai brincou rindo.
- Estava cansado puxa. - Fiz bico e minha mulher me deu um selinho.
Combinamos enquanto comíamos um luau ali e no outro dia faria um mergulho. Fiz questão de fazer esse passeio pra Natália e hoje resolvemos ficar na praia do hotel mesmo. Nos instalamos no local deserto e logo Bruna e Carlos apareceram. Ficamos ai a tarde toda. Eu e Natália parecíamos crianças brincando na água. Jogamos água um no outro, derrubei Natália e ela me assustou fingindo que estava afogada. Até sumiu por um tempo com a Bruna e volto toda animadinha falando de um cara e eu já nervoso, briguei com as duas quando descobri que estavam tentando chamar a atenção e fazer ciumes pra mim e Carlos, mas fiz questão de cortar as asinhas das duas. 
- Amor, vou pegar algo pra comer. 
- Vou com você. - Olhei feio me levantando.
- Bruna vai comigo.
- Mas nunca. Eu vou com vocês, mesmo se Bruna for. Vamos Carlão! - Bati nas costas dele que se levantou tão rápido quanto eu. 
- Deixa essas duas sozinhas aqui é muito perigoso, estou até vendo isso aqui. - Fui reclamando e ele concordou. 
- A gente só estava brincando. - Bruna se defendeu.
- Mas é muito bom ficar de olho. - Carlos concordou e eu peguei a mão de Natália, já emburradinha. 
- Tira esse bico do rosto viu? - Peguei seu rosto e beijei o bico. 
Enquanto os três pediam comigo eu fui até a recepção e conversei sobre o mergulho. Todos nós iriamos e eu marquei já, voltando pra praia mais tranquilo. A noite meus pais ficaram no hotel, mas nós quatro saímos pra um barzinho e curtimos a noite, mas não demoramos pra voltar e acabamos ficando na praia, mas fomos dormir logo já que levantaria cedo pro mergulho. 

Na hora marcada acordei todo mundo e fomos tomar café. Logo o hotel nos avisou que a equipe tinha chegado e Natália quase engoliu o suco, me fazendo pedir pra que ela tivesse calma.
- Vai passar mal assim e não vai mergulhar.
- Vamos logo Luan! - Levantou e eu acabei fazendo o mesmo enquanto sorria. 
Durante a viagem de barco fiz Natália ficar quietinha por causa da comida. Ela estava muito empolgada conversando com minha mãe e elas falavam sem parar, até receitas estavam discutindo e eu fiquei me perguntando como nunca tinha reparado que Natália era a tipica dona de casa. Ri com os pensamentos e fiquei conversando com meu pai e Carlos, enquanto Bruna tirava fotos. 
Não demorou pra chegar e ajudei Natália com a roupa enquanto minha mãe me pedia muito cuidado, dizendo que não ia e ficaria no barco com meu pai. 
- Mãe, vai ficar tudo bem. Eles são especialistas.
Meu pai ria da situação e quando vi, Natália já estava toda empolgada quase pulando na água com um instrutor só sorrisos pra ela enquanto eu tentava despistar minha mãe.
Logo deixei ela falando sozinha e fui atras de Natália. O instrutor pulou e gritou pra ela pular que ele ajudaria ela, mas eu coloquei as mãos na sua cintura e sorri quando ela se virou.
- Pode deixar que eu vou ajudar ela. - Disse pulando antes e depois esperando ela, que pulou no meu colo. O cara deu uma afastada e eu sorri vendo a cara de criança da minha mulher. Bruna e Carlos vieram logo atras e quando vi estava de mãos dadas com meu amor em baixo da água. Ela olhava hipnotizada a parede de corais e tentava pegar os peixes. A cada segundo mais fascinada, me olhava apontando tudo. Eu sorria a cada momento que via sua admiração com algo. Bruna ainda meio assustada, não desgrudava do namorado e foi difícil reunir todos pra tirar uma foto, mas no fim, conseguimos. Natália me abraçou e prometi a mim mesmo que ainda levaria ela muito pra mergulhar, pois só ver ver seu rosto ali, eu tinha ganhado minha viagem.

Comentários identificados podem te dar uma homenagem também e impulsionam a fanfic. 

5 comentários:

  1. Geeeent que amooor *-* quero eles juntos assim pra sempre okay? kkkkkkk

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  2. Leitora nova 0/
    Nossa que historia essa do bebê, Luan que se prepare pra quando a Natália descobrir a verdade... apaixanada por esses dois nesse amor todo <3 <3

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  3. Essa viagem está sendo maravilhosa ! Adoro ! Muito bom, muito top ! Quero mais, chega logo 21horas !

    Beijos, Geovanna Soraya

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  4. Que coisa mais linda esse Luan! Não preciso dizer nada, né? Continua logo, Juuuu!!

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  5. Meu que perfeitos, caribe deve ser incrível.
    Continua.

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