No manhã seguinte levantamos tarde. Cansadas da viagem, as meninas dormiram mais que o normal, e eu agradeci, por que estava muito cansada também, já que depois que deitei ainda demorei a conseguir dormir pensando no Luan no Brasil. Eu estava com muito medo dessa distancia entre a gente, e sentia que aquilo não era certo, e que devia estar ao lado dele, já que eu que arrumei grande parte dos seus problemas.
- Mamãe, onde a gente vai? - Bea perguntou enquanto comia a comida que eu tinha feito.
- Onde querem ir?
- Quero ver Michey mamãe... - Lau começou a falar.
- Amanhã se vocês quiserem, podemos ficar o dia todo lá, acordamos cedo e vamos.
- E hoje? - Ela perguntou.
- Pensei em ir fazer compras! - Sorri pra elas. - O que acham?
- A gente pode comprar brinquedos?
- Claro, o que vocês quiserem.
- Mas tem que pedir pro papai. - Bea colocou a mão na cabeça.
Luan tinha costumado elas assim: tudo que quisessem de presente, ele tinha que autorizar. Acho que pelo simples fato de se sentir o mandão da historia, já que deixava tudo. Ele dizia que elas mesmo tendo tudo, deviam entender que era por que os adultos autorizavam e não por vontade própria.
- Daqui a pouco ligamos pra ele e vocês perguntam. - Eu ri.
Elas terminaram de comer e depois arrumei elas pra saírem e deixei brincando no parquinho da casa enquanto tomava um banho e me arrumava também. Orlando estava começando a entrar no verão, mas já estava bem quente. Desci pra sala e sentando no sofá liguei pro Luan, que atendeu com uma voz de sono.
- "Tá com voz de sono, foi mal se te acordei..." - Cantarolei rindo, e ele fez o mesmo.
- Já estou com saudade.
- Faz um dia que sai do Brasil menino. - Tirei sarro dele. - Mas eu te entendo, por que estou também. Como está seu pai? E as coisas ai?
- Estou dando um jeito aos poucos. Ele está bem, minha mãe está lá acordei agora, cheguei cedo, comi e dormi. Mas estava na minha hora, vou pro escritório, o Rafael vai me ajudar com a busca pela enfermeira.
- Isso mesmo, escolhe certinho e liga pras pessoas que ela já trabalhou.
- Eu sei, vou fazer isso.
- As meninas querem falar com você...
- Ué, em Orlando lembraram de mim? - Ele brincou.
- Na verdade a gente vai as compras hoje e elas querem saber se podem comprar brinquedos. - Eu ri.
- Eu sabia. - Ele gargalhou. - Meu Deus, mal chegaram e eu já estou falido.
- Nossa, que drama. - Ri. - Vou pegar leve, prometo.
- Bom mesmo... - Ele riu. - Se não amanha eu estou ai pra pegar o cartão de você!
- Nossa, então acho que vou comprar muita coisa hoje. - Ri.
- Não seria má ideia.
Conversei um pouco com ele e depois chamei as meninas. Elas falaram no viva voz e Bea que começou a perguntar depois de cumprimentar ele e dizer que estava com saudade.
- Papai, pode comprar brinquedo?
- Pode filha. - Ele riu. - Só não coisas muito desnecessárias, por que existe um limite pra trazer pro Brasil filha. Natália, não esquece, não quero você presa. - Ele riu.
- Relaxa meu amor. - Ri.
- Controla essas duas!
- Pode deixar.
- E vocês obedeçam a mamãe.
- Claro papai. - Laura falou.
- Se não, não deixo mais comprar brinquedo.
Ele conversou com elas e depois nos despedimos. Disse que mandavam mensagem quando chegasse em casa e ele desligou atrasado pra encontrar Rafael no escritório.
POV Luan.
Assim que desliguei o telefone com as princesas eu sai correndo pro banheiro pra ver se acordava. Sai de casa já com a minha mala, já que iria direto viajar. Tinha me despedido cedo dos meus pais, mas ligaria algumas veze ainda durante o dia. Tinha muita coisa pra fazer, a começar pela enfermeira. Rafael já tinha pré-selecionado algumas e então ligaríamos pras pessoas que elas já prestaram serviços. Passei e comprei comida japonesa no caminho e comi no escritório vendo os dados das selecionadas e discutindo com o Rafael.
- Essa é bonita. - Ele falou mostrando a foto da ficha.
- Quero uma enfermeira boa, e não bonita.
- Essa é boa. - Ele riu e eu revirei os olhos, caindo na gargalhada.
- Natália me mata cara, para de graça.
- Vish, perdeu o jeito. E se a mulher for a melhor e for bonita? Vai dispensar só por isso? - Ele riu.
- Não né, mas estou tentando lembrar que a foto dela não importa. - Ri. - Gostei dessa. - Estendi uma ficha pra ele.
Rafael levantou a folha e olhou a foto embaixo.
- Nossa, essa é bonita mesmo. - Eu ri. - Vou ligar..
- E eu vou rezar pra não ter problemas com minha esposa. - Ri e voltei a tenção pra minha comida.
Nesse momento Juliana chegou com a informação que eu mais queria ouvir: o processo de Rodrigo estava aberto.
Comentários identificados impulsionam a fanfic.
Capítulo mais que perfeito! Sério. Embora esteja aquele clima "tenso' diante dos últimos acontecimentos, com ela fora do país o Luan tem " um problema a menos", porém, com ela longe ele "perde as forças"... (Tô confusa, mas acho que vc entendeu.)
ResponderExcluirMas agora estou contente que o processo esteja em aberto e quanto à enfermeira ? Não sei, mas não quero pensar nela... Não agora rs! Continua!
Beijão!
imaginando aqui o rodrigo irado hahaha e essa enfermeira? juizo luan rafael juizo! achei bonitinho essa coisa das anas pedirem permissão pro luan é isso.. cont
ResponderExcluirAcho que agora o negocio com o Rodrigo da certo #DeusQueira - Acho que o Luan vai se envolver com essa enfermeira e vai ter problemas #Aff continuava #ToAtrasadaMaisToLendo
ResponderExcluirEnfermeira nova / bonita/ cuidando do Sograo ? Prevejo treta kkk *LaisAraujo
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