Na hora do almoço acordei com uma ligação do meu advogado que estava cuidando do caso do Rodrigo. Ele disse que tinha novidades e estava marcada uma audiência para a outra semana. Aquilo me animou muito, eu não precisava de quase nada pra ganhar o processo e trazer minhas princesas de volta enfim. Desci animado sentindo o cheiro da comida da minha mãe. Tinha dormido ali, por insistência, já que ficaria sozinho em casa. Encontrei meus pais, sentado lado a lado e a Tai no outro lado, onde havia o único lugar desocupada na mesa pequena da cozinha.
- Bom dia! - Sorri.
- Bom dia meu filho. - Recebi beijos da minha mãe, mas não me aproximei da moça, só sorri.
Eles ainda iam começar a comer, então me sentei, me servindo. Meu pai foi levantar e pegar o sal do outro lado da mesa, Tai não deixou e mandou ele não se dobrar tanto e nem colocar muito sal. Colocou um pouco pra ele e depois se sentou. Conversamos sobre assuntos aleatorios e quando ela não estava mais perto pois tinha ido ao banheiro, conversei com meus pais e contei sobre a audiência.
- Isso significa que elas vão voltar logo! - Meu pai falou animado, mas logo os dois subiram com a ajuda de Tai e eu fiquei comendo um doce e mexendo no meu celular, vendo algumas fotos que as meninas tinham mandado num parque aquático que foram no dia anterior. Escutei passos na escada e logo depois a voz de Tai.
- Sozinho? - Sorriu.
- Ah, to vendo umas fotos da minha esposa e das Anas. - Sorri.
Ela abriu a geladeira e eu voltei o que estava fazendo, mas logo elas parou ao meu lado e começou a pegar salada de frutas.
- Seu pai quer um doce, mas o medico pediu pra ele pegar leve e então eu dei a ideia da salada.
- Excelente. - Acenei.
- Suas meninas são lindas, puxaram o pai. - Ela me olhou sorrindo e mexendo no cabelo.
Achei aquilo meio estranho, mas abri um sorriso.
- Elas são lindas mesmo, e ela e minha princesa são minhas vidas.
- Saudades?
- Demais, falo muito com minha mulher, mas as meninas não gostam muito de falar no telefone, então falo pouco com elas.
- Faz muito tempo que está casado?
- Faz, faz sim, seis anos já, do segundo casamento né, mas a gente já estava junto antes.
- Ah, faz muito tempo. - Ela sorriu. - Você merece tudo de melhor!
E então saiu rebolando. Eu franzi a testa meio confuso com a garota.
- Que menina louca. - Ri e voltei a atenção pra minha foto.
POV Natália.
Estava no parquinho do condomínio com as meninas quando chegaram mais duas crianças, uma menina e um menino. As duas mães vinham atras, mas eu tratei de levantar do banco e ir até as minhas gêmeas. Agachei e conversei com os dois em inglês, disse que elas sabiam falar, mas ainda não perfeitamente. Se chamavam Julia e Arthur e parentavam ter a mesma idade delas. Quando as duas mulheres chegaram sorrindo, dei a mão para elas e me apresentei. Elas se chamavam Anna e Isa, e na hora percebi que eram brasileiras, então expliquei.
- Somos brasileiras também. - Sorri.
- Alá, filha! - Anna sorriu. - Eles falam português também.
Ela conversou com os dois, que começaram a falar em português com as meninas e foram brincar.
- Faz muito tempo que moram aqui? - Perguntei.
- Sete anos, eu me casei aqui, e Anna veio comigo e se casou com o irmão do meu marido. - Isa riu.
- Que sorte! - Ri. - Viraram família.
- Sim, e aqui é importante, por que eles não são muito ligados nisso. As crianças crescem juntos. - Anna explicou.
- É mesmo muito importante. As meninas ainda não tem primos, eu não tenho irmãos, só meu marido que tem uma irmã mais nova.
- E você? Mora aqui a muito tempo?
- Eu não, não moro aqui. Cheguei faz uma semana mais ou menos. Vim passar um tempo com as meninas.
- Alugaram a casa? Por que eu achei que estava pra vender. A minha casa é do lado da sua. - Isa sorriu. - Eu vi vocês.
- Ah não, meu marido comprou ela pela internet e viemos ver.
- Então vão voltar sempre! - Anna sorriu.
- Não sei se sempre, mas voltamos. - Ri. - Estar aqui sozinha com elas é ruim, mas meu marido tem muito trabalho, não pode viajar sempre.
- Que pena... Mas acho que já viraram amigos! - Anna sorriu e apontou pras crianças.
Eles brincavam juntos e nós começamos a conversar, as três. Elas falaram que as crianças não iam na escola nessa semana e poderíamos curtir os parques juntos. Tinha encontrado companhia e isso era muito bom.
Comentários identificados impulsionam a fanfic.
to de olho em vc enfermeira vadia e achei mt legal a nath fazer novas amizades
ResponderExcluirEssa enfermeira já começou a mostrar as garras , qual a necessidade de rebolar em frente a um homem , sendo que o mesmo é casado ? Nathalia volta logo pra tomar conta do que é seu mulher . *LaisAraujo
ResponderExcluirNao to gostando nada dessa enfermeira. Espero que o Luan não volte a ser o que era antes. E essa enfermeira ta querendo algo com certeza. Natalia não vai gostar nada disso , a treta vai ser grande. Bjoss!
ResponderExcluirNão simpatizei com essa projeto de enfermeira --' continuaaa
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