quinta-feira, 26 de março de 2015

Capítulo 118

Os dias passaram rápido, sem novidades no processo, mas na quarta meu pai saiu do hospital. Eu e minha mãe fomos buscar ele alegres, era bom ter um novo alivio depois de tudo. As meninas ligaram pra falar com ele enquanto ainda nem tínhamos deixado o hospital. Ele ficou todo contente com o carinho das netas e ainda mais encantado pela nora, ele amava Natália. Voltamos conversando e rindo, mas ele ainda tinha um pouco de dor, o que era normal. Assim que chegamos, liguei pra enfermeira. Ela afirmou que depois do almoço estava chegando. Minha mãe fez comida e nós três setamos para comer. Acabei falando com meu pai sobre os problemas com os dois processos. Ele me deu bons conselhos, me mandou não recuar. E eu não faria isso mesmo. Ajudei minha mãe com a cozinha e logo depois meu pai mesmo liberou a moça, que tinha acabado. Logo ela bateu na porta e e atendi. Me assustei quando a olhei. Era era realmente muito bonita. 
- Oi, prazer, Tais. - Estendeu a mão sorrindo e eu fiz o mesmo, mas cumprimentei com um beijo. 
- Seja bem vinda Tais.
- Pode me chamar de Tai. - Ela sorriu e jogou os cabelos pro lado.
- Tudo bem. - Sorri. - Venha conhecer meus pais!
Levei ela até eles, que a receberam bem.
-  Eu disse pro Luan que não tinha necessidade disso, estou bem! - Meu pai falou orgulho, sorrindo pra moça.
- Mas precisa de alguns cuidados pai...
Sentamos na sala pra passar algumas coisas. Eu tinha que mostrar a lista de cuidados do médico e ela contou pra nós sobre a faculdade que tinha acabado de concluir. Minha mãe se levantou pra pegar um suco pra ela e eu acompanhei ela, pra beber água. Enquanto pegava meu copo ela me olhou intrigada. 
- O que foi Dona Marizete?
- Natália sabe disso? 
- Da enfermeira? Claro que sim! - Ri. 
- Da moça parecer sair de uma revista de moda, eu quis dizer.
Fiquei serio e suspirei. 
- Eu nem sabia mãe. 
- Foi você que escolheu...
- Mas eu nem vi a foto, vi a experiencia. As coisas que ela podia oferecer. - Me defendi.
- A Natália lá longe, vai ficar um onça quando chegar. Eu se fosse você contava.
- Eu sei, to ligado nisso já. - Passei a mão pelo cabelo. - Vou passar bem longe dela. Como que eu vou contar? Chegar nela e falar: Nossa amor, tem uma mulher linda trabalhando aqui em casa? 
- Melhor do que fingir que nem viu né. - Ela riu. 
- Vou ficar longe mãe, não tem como eu falar isso pra ela, ela vai ficar pensando besteira. 
- Espero, por que sabe que seu passado não te ajuda.
- Eu sei, eu sei... - Disse nervoso e ela saiu. 
- Era só isso que me faltava, vou ficar bem longe desse menina. - Disse pra mim mesmo e depois voltei pra sala e sentei com eles. Ela explicava algumas coisas, dizia que iria fazer uma lista pra mim de todas as coisas que ela iria fazer, tudo bem profissional.
- E suas filhas? - Perguntou com um sorriso pra mim.
- Ah, elas estão viajando com a minha mulher, - Sorri. - Não sei quando voltam, mas acho que você vai conhecer sim as três.
Ela parecia bem profissional, muito simpatia e educadíssima. Minha mãe aproveitou e foi mostrar a casa pra ela, e eu agradeci mentalmente de não ter levado meu pai pra minha casa. Mas eu nem sabia que esse era só o começo de muitos outros problemas na minha vida que já era muito tumultuada pro meu humilde gosto.

Comentários identificados impulsionam a fanfic.

5 comentários:

  1. Ai meu Deus -- eu disse que ia dar problema ? Simmmm a Livia disse Kk continua que eu to ansiosaaaa

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  2. Quando a Nati descobrir isso , vai dar merd* . kkk *LaisAraujo

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  3. Nossa, já chega de confusao né?? Kkk

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  4. Vou dar uma volta no quarteirão pra não fazee besteira!!! #SemMais

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