Tinha mais uma coisa que ainda não tinha feito com as meninas e queria muito: levar elas no orfanato. Arrumei o carro logo depois do almoço para sair com elas e Natália. Quando chegamos eles já tinham comido e a maioria brincava fora da casa. Eles cercaram o carro logo, Luan vinha sempre, mas eu tinha que ficar com as meninas e havia muito tempo que não ia.
- Oi tio, veio brincar?
- Oi pequena, hoje vim trazer minhas filhas pra vocês conhecerem! – Ele sorriu e eu desci.
Conversei com eles enquanto Luan pegava Lau. Ele me deu ela e fez o mesmo com Bea, ficando ao meu lado em seguida, e abaixou.
- São as da foto? – Um dos meninos perguntou.
- Sim, aquelas que eu mostrei cara.
Eles ficaram ao nosso lado e uma das meninas perguntou se podia dar um beijo nela. Eu prontamente respondi que sim e ela veio com toda delicadeza do mundo e deu um beijo na bochecha grande de Bea.
- Essa é a Bea, ela gostou de vocês! – Ri, vendo ela sorri paras meninas.
- A gente pode brincar com elas? – Outra perguntou e Luan riu.
- Elas são muito pequenas ainda... Mas logo logo vou trazer elas para brincar com vocês. – Ele responde. – Vão brincar um pouco que o tio vai mostrar as meninas para tia Lara e pra tia Roberta. Já vou lá jogar bola. – Ele riu e nós nos levantamos e seguimos pra casa.
Encontramos as meninas na sala, junto com os dois rapazes. Eles conversavam rindo.
- Ai não acredito!
- Trouxe as bagunceiras! – Luan falou e todos se agitaram.
As meninas pegaram elas e os homens brincaram com elas no colo. Um deles brincou com elas.
- Vou arrumar dois guris pra nomorar vocês! – Riu. – Olha que coisa mais fofa!
- Que oh! Está louco? – Luan bateu na cabeça dele. – Minhas filhas não vão namorar, quem dirá filho seu! – Reclamou fazendo cara feia.
- Qual o problema?
- Se puxar você vão ser tudo sem vergonha, minhas anjinhas não vão namorar. – Ele me abraçou de lado no sofá.
- Vai achando que não! – O outro riu.
- O que vocês acham do papai querer vocês freiras? – Roberta perguntou pra Lau rindo.
- Elas acham que eu tenho razão em proteger elas desse mundo cruel.
- Cruel pra você que vai ter que conviver com o genro. – Ri falando.
- Já está arrumando namorada para elas? – Ele me acusou.
- Só vejo a realidade meu amor.
- A realidade das minhas filhas sou eu quem faço.
- Coitado! – Lara riu.
As crianças no levaram para visitar a chácara. Queriam mostrar a horta que tinham feito e já estava bem grande para as meninas e também o campo de futebol. Eles decidiram brincar lá e Luan e os meninos levaram as gêmeas.
- Toma cuidado.
- Vou ficar de olho nelas... – Ele riu.
Fui pra cozinha arrumar nosso café com Lara e Roberta e ficamos conversando diversos assunto enquanto escutávamos as crianças rindo no campo. Depois de um tempo fomos ver o que estava acontecendo e encontramos eles com muitos brinquedos espalhados e Luan com Lau que tinham panelinhas na mão e batiam no chão rindo. A diversão dos meninos era pegar a bolinha que Bea jogava longe sem dó.
- Amor, vou levar eles pra casa para pegar pra mim as bolinhas! – Ele gritou rindo.
- Não tem nem vergonha na cara. – Ri para as mulheres.
Comecei a conversar com elas sobre as meninas. Eram mais novas que eu, não tinham filhos e curiosas perguntaram sobre o parto, sobre tudo.
- Tive sorte, elas não me dão trabalho.
- Luan deu um paizão hein?
- Demais, ele é perfeito. E elas são muito boazinhas.
- Mas imagina se começa chorar junto. – Um dos meninos apareceu com Lau e Luan veio atrás com Bea.
- Vish, é sempre. Tem até nome já: choro sincronizado. Basta uma começar que a outra abre o berreiro. – Ela falou sentando na mesa da cozinha e rimos.
- Coisas de gêmeas.
- Coisas de gêmeas chatas, por que vou falar! – Dei um tapa no seu braço e ele reclamou, mas elas começaram a chorar, juntas.
- Só por que você chamou de chata papai. – Lara disse e rimos.
- Pode dar um jeito agora. – Falei me divertindo.
Ele se levantou e levou as duas pra fora reclamando.
- Papai não acha chatas não, era brincadeira! Não precisam chorar.
Tivemos um dia incrível Eu amava aquele lugar tanto quanto Luan e me sentia bem de incorporar minhas meninas ai. E se dependesse de mim elas nunca mais deixariam de visitar aquele lugar. Ia ser bom pra criação delas, além de ser maravilhoso pra mim e pro pai delas.
Comentários identificados podem te dar uma homenagem também e impulsionam a fanfic.
Uhuuul um capítulo menos tenso pra dar uma aliviada, porque os de ontem fiquei com o coração na mão! Achei lindo da parte deles levarem as meninas e deixar que elas se envolvam nisso porque o orfanato teve grande peso na mudança, na transformação do Luan. Foi meio que um estimulo! Gostei demais, sério mesmo. Continua pra nós Ju!
ResponderExcluirBeijos, Geovanna Soraya!
è deu uma quebrada no clima né ... Arrasou gatenha ' :* Ja disse que sou apaixonada nas gemeas ? ♥♥
ResponderExcluirQue capítulo lindooooooo *-* amo o orfanato,as gêmeas e tudo tudo <3 continua #ToAtrasadaMaisToLendo
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