Capítulo 98

POV Natália. 

"Que Luan Santana é encantado pela esposa todo mundo está cansado de saber! Agora o que ninguém sabia era que o casal de contos de fadas escondem mais segredos do que dizem por ia, a começar por um estadia da moça na antiga casa de prostituição Rodrigo Gortoda..."

Aquilo não podia estar acontecendo comigo. Natália chorava baixinho abraçada com o meu braço, que ainda estava apoiado na mesa olhando a matéria. 

- Por que só agora? - Ela perguntou choramingando. 

- Ele vendeu a noticia amor, deve ter percebido que podia fazer muito dinheiro e então, podia fechar a boate. Não tinha mais o que temer. - Passei meu braço por ela. 

- Ele é um sem vergonha, isso sim! Lealdade não se vende, principalmente quando a gente trabalha com ela.  - Amarildo falou sentado na mesa na nossa frente.

- Pai, esse tipo de gente não sabe o que é isso! - Luan falou nervoso.

- Amor, o que vamos fazer? 

- Não sei! - Ele disse calmo pra mim e passou a mão pelo meu rosto. - Queria poder fazer algo, mas não tem o que a gente fazer. 

- Natália, querida, deixa, vamos resolver isso. - Meu sogro levantou e me abraçou. 

Luan e eu fizemos o mesmo, e ele me deu um beijo calmo e um abraço forte. Depois saiu, foi pro escritório. Iria encontrar a assessora e o sócio. Pedi pra ir com ele, mas foi negado na hora, então não questionei. Encontrei as meninas na sala, sentadas assistindo TV. 

- Mamãe, e o papai? - Lau perguntou. 

- Papai teve que resolver um coisa, mas a gente vai jantar aqui amor! - Abracei ela bem apertado. 

Me distrai fazendo o jantar com Mari e logo pro finalzinho fui ajudar as gêmeas no banho. Elas tinham trocas de roupa ali, então deixei elas confortável e depois voltei pra cozinha. 

- Não precisa ficar nervosa minha filha, vai dar certo! - Mari disse enquanto eu ajudava ela a colocar a mesa. 

- Estou com medo demais Mari. 

- Não precisa ficar, Luan e Amarildo vão resolver. 

- Isso pode atrapalhar ele... 

- Mas você é a esposa dele agora, e não importa meu anjo. Não vai atrapalhar, mas se atrapalhar, ele vai continuar preferindo que atrapalhe do que sair do seu lado. 

- Eu sei disso Mari... - Respirei fundo. - Acho que devia ligar e ver se eles vem comer. 

- Faz isso querida. 

Peguei meu celular e sai da cozinha. Fui até a área externa e comecei a ligar. Liguei duas vezes e quando estava desistindo, ele atendeu. 

- Desculpa, eu não queria atrapalhar!

- Não atrapalhar amor, o que houve? 

- Vocês vem pra comer? 

- Não, e não me espera na casa dos meus pais. 

- Não? - Perguntei confusa. 

- Vou demorar, pega meu carro e vai embora com as meninas antes de dormir! 

- Tudo bem. Você vai comer algo por ai? 

- Vou Natália... - Ele falou de má vontade. 

- Promete?

- Eu já disse que vou comer Natália! - Ele foi grosso.

Eu estava sensível e meus olhos se encheram de lagrimas. Me despedi rapidamente e quando vi estava respirando fundo e passando a mão no rosto. Voltei pra dentro e informei minha sogra que eles não iam voltar pra comer. Chamei as meninas e jantamos enquanto elas contavam sobre o dia na escola. Falaram que estavam ensaiando uma dança nova e aprenderam sobre a água. Me enchi de orgulho delas falando mesmo com a cabeça em outro lugar. 

Comentários identificados podem te dar uma homenagem também e impulsionam a fanfic. 

PS: Queria agradecer as mensagens lindas que recebi! Fiquei encantada com tantos desejos de melhoras... Fiquei com dengue, por isso não voltei logo, mas agora estou bem demais... Ainda um pouco fraquinha, mas por que fiquei quase uma semana sem comer e tudo mais... Mas por essa uma semana eu preciso dizer que essa semana eu vou fazer capítulos bonus todos os dias, ás 15h00, pra recuperar a falta dessa semana que fiquei fora. Obrigado e avisa que eu to de volta! haha