sexta-feira, 6 de março de 2015

Capítulo 97

Cinco anos depois...

POV Luan.

- Luan, vou levar elas na escola! – Natália falou com calma entrando no quarto.
Eu ainda estava com sono, tinha chegado em casa de madrugada e então respondi com um aceno de cabeça. Ela saiu e eu voltei a dormir, só acordei horas depois com ela dormindo com as pernas em cima de mim. Não me mexi para não acordar ela, mas abracei sua cintura e despejei meu rosto no seu cabelo, cheirando. Senti ela se encolher e depois apertar minha mão.
- Boa tarde dorminhoca.
- Olha quem fala né? – Ela riu e se virou de frente pra mim. – Meu marido só dorme e então não tive outra opção. 
- Fez esse sacrifício por mim? – Ri.
- Fiz, olha que esposa aplicada você tem.
- Muito aplicada.
- Estava com tantas saudades. – Ela se apertou nos meus braços. – Você faz falta demais aqui. 
- E vocês fazem falta na estrada. – Sorri acariciando seu rosto. – Meninas deram trabalho?
- Uns anjos como sempre...
- Puxaram sua calma! – Disse sorrindo.
- E a sua também. – Ela passou os dedos pelo meu nariz. 
Eu já tinha visto minhas meninas no almoço. Natália me acordou pra comer com elas e eu levantei feliz da vida, recebendo um abraço apertado de cada uma. Elas eram minhas vidas e nesses seis anos, desde o momento que fiquei sabendo que elas estavam a caminho, elas eram as coisas mais importantes da minha vida. Sem se esquecer da minha princesa, que nunca me abandona e estava o tempo todo ao meu lado. 
Cresceram bem e saudáveis. Era crianças ativas, apesar da calma incondicional. Boas alunas, sempre aplicadas nas atividades, ainda não muito serias, mas caprichavam em cada desenho ou letra soletrada. Eu era presente, apesar de tudo, mas quando estava longe tinha que confessar que quase não fazia falta das disciplinas delas, já que Natália fazia esse papel muito bem e dava conta de tudo, menos umas manhas chatas que as vezes, coisas de crianças, elas faziam. Quase sempre quando eu estava em casa, então minha mulher já me olhava sério e eu tinha que pegar um pouco mais pesado com elas, justamente pra não darem trabalho pra Natália quando estivessem sozinhas. Mas na maior parte das vezes eu só ficava com as coisas boas e era eternamente mimado quando pisava em casa, pelas três. Pensando por esse lado, três mulheres na nossa vida é uma coisa excelente. Nossa vida era completamente perfeita. 
No fim da tarde ajudei Natália com algumas compras pro jantar. Passeamos um pouco e tomamos sorvete. Ria dela se lambuzando e estava ainda mais encantado por aquela mulher incrível. Antes de pegar as meninas na escola ainda passamos na casa dos meus pais e tomamos café com a minha mãe. Conversamos sobre as meninas e sobre o Henrique, filho da Bruna, de apenas dois anos. Depois fomos buscar as meninas e quando chegamos na escola, Natália desceu e eu fui atrás. Mas meu telefone tocou e eu parei pra atender, enquanto ela foi até o portão. 
- Oi pai!
- Luan, onde você está?
- Na escola, as meninas não saíram ainda. Por que pai?
- Filho, vai pra casa. Pega elas agora e vai pra casa. 
O que aconteceu? – Perguntei andando em direção ao portão, onde estava Natália.
Olhando ao redor vi duas mulheres olharem ela e apontarem, cochichando. 
- Luan, Rodrigo abriu a boca. Ele contou tudo numa revista. – Senti meu corpo gelar.
- Como assim? – Não tinha outra palavra pra sair da minha boca.
- Só vem pra casa agora!
Desliguei o telefone meio atordoado e sai correndo. Peguei no braço de Natália, que se assustou. 
- Vai pro carro agora. – Dei a chave. 
- O que foi? Elas não saíram ainda.
- Vai! – Ela me obedeceu.
Fui até o portão e pedi as meninas. Me falaram que elas não tinham saído, mas insisti que precisava levar elas agora, por conta de uma consulta medica. Não deu dois minutos e elas apareceram, correndo até mim. Peguei elas pelas mãos e andei rápido até o carro. 
- Estamos atrasados filhas, vamos pra casa do vovô. 
Coloquei elas no carro, que animavam fora contando o que tinham aprendido. 
- O que aconteceu?
- Todo mundo já sabe. – Disse pra Natália parando num sinal.
- O que? 
- Da boate, o Rodrigo contou tudo.
Ela ficou de boca aberta e abriu e fechou ela muitas vezes, sem saber o que falar. Passei a mão pelo rosto e voltei a dirigir. 
- E o que vamos fazer agora?
- Eu não tenho a minima ideia. - Olhei pra ela igualmente assustado.

Comentários identificados podem te dar uma homenagem também e impulsionam a fanfic. 

10 comentários:

  1. Nossa e agora?
    Cada vez mais me apego nessa fanfic haha
    Continua

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  2. Eita que a surra não adiantou de nada e agora a bomba estourou de vez. Viish !
    Quero mais, agora que o negócio ficou bom mesmo.

    Beijos, Geovanna Soraya!

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  3. Eita meu Deus - esse Rodrigo também depois de anos que vem abrir o bico oh meu deusss --' continuava #ToAtrasasaMaisToLendo Livia

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  4. O meu Deus...esse Rodrigo e um viado cara como ele conta isso serio cara...aiii q raiva...conttt curiosa aq sempre..bjookaas

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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  6. Rodrigo esperou a poiera baixar para se vingar. Ficou ótimo amiga, parabéns.

    Nana

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  7. So digo uma coisa ... E agora ?
    Que Rodrigo doido , a surra que levou nao resolveu .

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  8. Rodrigo fdm! Agr tinha q processar esse dai cont

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  9. eu sabia que essa surra que o luan mandou dar n ia adiantar,eu achava que o luh devia ter falado aquela epoca pelo menos tinha explicado agora ele pode ter falado que ela foi prostituta e n dançarina continua
    cátia

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  10. Vishiii deu treta ,maiis eles ja deveriam saber que uma hora isso iria acontecer .. As meninas ja estao bem grandinhas agora rsrs ,Luan é um paii ainda maiis babão ,estou amando tudoo na fic !

    @Jamile_LuanS

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